Há duas semanas, achei uma promoção da Condor (na verdade era Sun Express) pra Istambul. Foi uma empolgação instantânea e antes mesmo de ter comprado a passagem já estava fazendo uma pesquisa sobre a cidade. Comprada a passagem, começaram as pesquisas propriamente ditas. Li sobre praticamente tudo, e principalmente sobre como lidar com os vendedores daqui!
Mas, vamos por partes:)
Istambul (em turco İstanbul) é a maior cidade da Turquia, e uma das maiores da Europa e da Ásia, com 8.803.468 habitantes na cidade e 10.018.775 em sua região metropolitana (censo de 2000). Segundo as últimas estimativas do censo do Ajuntamento de Istambul e o Instituto de Estatísticas Turco (20 de julho de 2005) a população da aglomeração é de aproximadamente 11.322.000 habitantes, constituída, em sua imensa maioria, por muçulmanos (com grande número de laicos), e uma minoria de cristãos (68.000) e de judeus (20.000).
Foi sucessivamente a capital do Império Romano do Oriente, do Império Otomano e da República da Turquia até 1923. Atualmente, embora a capital do país seja Ancara, Istambul continua sendo o principal pólo industrial, comercial, cultural e universitário (abriga mais de uma dezena de universidades). É a sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, sede da Igreja Ortodoxa. As zonas históricas de Istambul foram declaradas patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1985, pelos seus importantes monumentos e ruínas históricas.
Comprei a passagem da Sun Express no dia 05.02.09, por 118 euros, ida e volta saindo de Frankfurt até o aeroporto secundário de Istambul (SAW - que inclusive fica no lado asiático da cidade:) ). Logo na chegada fiquei P da vida porque aquela “turcaiada” se aglomerou de um jeito ao redor da esteira pra pegar as malas que não enxergava nem se a minha mala estava passando por lá ou não. Contei até 10, respirei fundo e pensei comigo: cultura diferente, pessoas diferentes,... você não está na Alemanha. Cheguei às 23 horas e por isso reservei um transfer até o hostel (Chambers of the Boheme – +/-14 euros/noite). Na verdade, tinha programado de ir de Havas (ônibus que vai do aeroporto até Taksim, a praça principal da cidade) e por isso, pra evitar de andar à noite pela cidade, reservei um hostel perto dessa praça pra primeira noite. Acabou que peguei o transfer porque teria que andar um pouco do ônibus até o Hostel e na última hora fiquei meio com medo. Enfim, nem o cara do transfer sabia exatamente onde era o tal Hostel. Quando finalmente cheguei lá, queria mais era dormir né. Mas o Staff do Hostel era muito estranho (Depois descobri que os turcos é que são assim) e quando fiquei sabendo que iria dormir no mesmo dorm que ele fiquei meio desconfiada. Graças a Deus não aconteceu nada mas mudei meus planos de ficar pela região até a hora do almoço. Logo cedo peguei minhas coisas e saí de fininho. Troquei dinheiro, me perdi, me achei de novo, achei um ponto de informação turística, voltei pra praça, peguei o funicular (sentido KABATAS), depois o bonde e cheguei no bairro mais famoso de Istambul – Sultanahmet. É o centro histórico da cidade e onde ficaria o meu hostel definitivo o qual eu havia já há muito tempo reservado. Só tinha um outro detalhe, achar o tal Bahaus Hostel (+/-14 euros/noite). Claro que me perdi de novo, andei um monte carregando toda a minha bagagem, mas quando cheguei no hostel fiquei bem tranqüila. Lugar muito bom, Staff suuper atenciosa, limpo e ajeitado. Era tudo o que eu precisava pros meus próximos dias em Istambul. Guardei as minhas coisas no locker e fiz a besteira de perguntar pro cara do hostel sobre compra de tapetes por aqui. Em 5 minutos tinha um cara me esperando na recepção o qual iria me levar numa loja perto do hostel. Lá fui eu né... Chegamos na loja, papo vai, papo vem, esse aqui é o Mustafah outro é o Ciclano e quando vi já estava sentada olhando os tapetes. Essa parte tenho que contar, hehehe. Vendedores são só homens, claro. Aí eles fazem você sentar num sofazinho muito do confortável, te oferecem chá de maçã (DELICIOSO!), perguntam de onde você é (falei que era do Brasil mas que morava perto de Frankfurt e ele começou: Aschaffenburg, Offenbach, Wiesbaden, Hanau,... e falou várias cidade que ficam perto de Frankfurt, hehe... mas também há uma chance grande de ele falar que tem um primo ou parente qualquer que mora por lá também), e pede pro assistente começar a mostrar os tapetes. Aí é uma festa né... contam a história de cada um, a idade, e fazem de tudo pra que você acredite nele. Então perguntam de qual você mais gostou pra te dar o preço (agora, se você não estiver sentado, por favor o faça. ).
O meu preferido (acima) custava 3000 euros! Isso mesmo, 3 zeros! Ri na cara do homem né, hehehe. Mas também o que que eu, Au Pair na Alemanha, fui perguntar sobre tapetes prum turco. Então o cara me perguntou quanto eu tava disposta a gastar... e eu chutei alto uns 200 euros (aí foi ele que quase riu da minha cara, hehehe). Ele disse que por esse preço era quase impossível mas começou a me mostrar uns outros tapetes que seriam relativamente mais baratos, e logicamente menos, beeem menos exuberantes que os primeiros. O preço desses aí era na faixa de 800 euros, mas com desconto ele fazia 600 pra mim! Hehehe, coitado né. Mais papo e falei pra ele que tinha que falar com meu pai antes de comprar qualquer coisa. Saí da loja e conversei com o cara que me levou até a loja... e lá veio o vendedor falando que pra mim ele fazia por 320! Fala sério né... só negociando mesmo pro preço cair 500 euros! Claro que não comprei, mas falei pra ele que caso mudasse de idéia, sabia onde encontrar um tapete barato :D Todo esse jeito de negociar aprendi antes da viagem, em um site que fala de tudo sobre a Turquia. Já sabia direitinho o que ia acontecer naquela loja, por isso fiquei bem tranqüila.. só fiquei assustada com o preço mesmo, nunca imaginei que seria tão caro.
De lá, fui andar por Sultanahmet pra me localizar, almocei no Mac, mas um menu típico daqui, McTurco! Hehehe. Depois do almoço fui visitar a Basílica Cisterna (Cisternas Bizantinas - 10TL). A cisterna foi construída no século VI, o período mais próspero do Império Romano. São 336 pilares de mármore ordenados em 12 fileiras de 28 pilares. A água era trazida de uma floresta que ficava à 19km dali. Quando você vai descendo as escadas, começa a ouvir uma música árabe que vem lá de baixo... de arrepiar, você se sente como se estivesse ali há 1000 anos atrás. Lindo! Ahhh, e tenho quase certeza de que foi lá que foi filmada uma cena do Indiana Jones (não sei ao certo qual deles)... lembra muito o filme :D
Atravessando a rua, está a Hagia Sophia (Basílica de Santa Sofia – 20TL). A Basílica de Santa Sofia é um imponente edifício construído entre 532 e 537 pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla (atualmente Istambul, na Turquia) e que foi convertido em mesquita em 1453 até ser transformado em museu, em 1935. Até a construção da Basílica de São Pedro no Vaticano, era considerada a maior Basílica do mundo. Hoje é um museu rico em detalhes e cheio de seguranças. A impressão que tinha era a de que podia nem me mexer lá dentro porque sempre tinha alguém me olhando. Mas sem dúvida linda!
Saindo de lá, fui à procura do Hipódromo, mas infelizmente não achei. Ou melhor, eu pensei que não achei mas logo que cheguei no hostel falei isso pro amigo da recepção e ele riu da minha cara, hehehe. “Claro que você achou! E aqui ó (e mostrou no mapa)...” Gente, se vocês estão imaginando uma suuuper construção antiga e redonda, sinto muito mas não vai ser isso que vocês vão encontrar. O hipódromo é simplesmente a praça que fica na rua lateral da Mesquita Azul. Foi o centro esportivo e social de Constantinopla, atualmente é uma praça chamada Sultanahmet Meydanı (Praça Sultão Ahmet), sobrevivendo unicamente alguns fragmentos da estrutura original. Estima-se que o hipódromo tinha cerca de 450 metros de comprimento e 130 metros de largura. Tinha uma capacidade de 100.000 espectadores. Existem vários monumentos por lá. O Imperador Teodósio, o Grande, trouxe no ano de 390 um obelisco desde Egito e o ergueu dentro da pista. Talhado em granito rosa, foi erguido originalmente no Templo de Karnak, em Luxor ao redor do ano 1490 a. C., durante o reinado de Tutmés III. Para mover o obelisco até Constantinopla, Teodósio teve que dividi-lo em três peças. Sobrevive apenas a parte superior, erguida atualmente no lugar onde Teodósio o colocou, sobre um pedestal de mármore. O obelisco tem sobrevivido quase 3.500 anos em condições assombrosamente boas. No século X, o imperador Constantino VII construiu outro obelisco no outro extremo do hipódromo. Originalmente estava coberto com placas de bronze douradas, mas foram roubadas durante a Quarta Cruzada, sobrando à vista do interior do obelisco construído com blocos de pedra. E tudo isso ali, bem na minha frente!
Como me perdi depois de “não achar” o Hipódromo, fui tentar me achar e dei de cara com o Grand Bazaar – o mais famoso de Istambul. Mais de 60 ruas e mais de quatro mil lojas. O Grande Bazar de Istambul tem 22 entradas.... é o paraíso dos consumistas. Embora pareça um labirinto, o Grande Bazar de Istambul é bastante organizado. Foi construído entre 1455 e 1461 por ordem do sultão otomano Maomé II, o “Conquistador”. No século 16 foi ampliado. Passou por incêndios e foi ao longo dos anos transformado, mas os corredores e fontes azulejadas foram preservados. Lá, você pode encontrar desde lojas e mesquitas, até saunas turcas! Souvenir, jóias em ouro e prata, lamparinas, tapetes artesanais, tecidos, roupas, pedras, produtos de couro, temperos, chás, e cerâmicas. Mas, também, muita coisa da China. Os preços devem ser barganhados. E eu, como uma pessoa não consumista e com nem um pouco de saco pra aturar os vendedores, não comprei nadinha:) A dica é não comprar nada lá. Um bom lugar pra comprar essas coisas é em lojas de rua mesmo. Achei uma suuuper barata e fiz a festa por lá. Tem várias lojas como essa na descida do bonde (sentido Sultanahmet-Taksim), antes de chegar na estação de trem Eminünö (estação de onde saía o Orient Espress).
No caminho de volta passeio numa Starbucks, sentei, descansei os pés e fui na loja do lado comprar uns doces árabes. Meeee, que coisa mais deliciosa! Uns com creme de pistache e caramelo, outros com nozes e chocolate, ... um mais delicioso que o outro! Provem todos!
À noite fiquei no hostel mesmo... bem agradável e muito recomendado.
Por hoje é isso... :)
Istambul (em turco İstanbul) é a maior cidade da Turquia, e uma das maiores da Europa e da Ásia, com 8.803.468 habitantes na cidade e 10.018.775 em sua região metropolitana (censo de 2000). Segundo as últimas estimativas do censo do Ajuntamento de Istambul e o Instituto de Estatísticas Turco (20 de julho de 2005) a população da aglomeração é de aproximadamente 11.322.000 habitantes, constituída, em sua imensa maioria, por muçulmanos (com grande número de laicos), e uma minoria de cristãos (68.000) e de judeus (20.000).
Foi sucessivamente a capital do Império Romano do Oriente, do Império Otomano e da República da Turquia até 1923. Atualmente, embora a capital do país seja Ancara, Istambul continua sendo o principal pólo industrial, comercial, cultural e universitário (abriga mais de uma dezena de universidades). É a sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, sede da Igreja Ortodoxa. As zonas históricas de Istambul foram declaradas patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1985, pelos seus importantes monumentos e ruínas históricas.
Comprei a passagem da Sun Express no dia 05.02.09, por 118 euros, ida e volta saindo de Frankfurt até o aeroporto secundário de Istambul (SAW - que inclusive fica no lado asiático da cidade:) ). Logo na chegada fiquei P da vida porque aquela “turcaiada” se aglomerou de um jeito ao redor da esteira pra pegar as malas que não enxergava nem se a minha mala estava passando por lá ou não. Contei até 10, respirei fundo e pensei comigo: cultura diferente, pessoas diferentes,... você não está na Alemanha. Cheguei às 23 horas e por isso reservei um transfer até o hostel (Chambers of the Boheme – +/-14 euros/noite). Na verdade, tinha programado de ir de Havas (ônibus que vai do aeroporto até Taksim, a praça principal da cidade) e por isso, pra evitar de andar à noite pela cidade, reservei um hostel perto dessa praça pra primeira noite. Acabou que peguei o transfer porque teria que andar um pouco do ônibus até o Hostel e na última hora fiquei meio com medo. Enfim, nem o cara do transfer sabia exatamente onde era o tal Hostel. Quando finalmente cheguei lá, queria mais era dormir né. Mas o Staff do Hostel era muito estranho (Depois descobri que os turcos é que são assim) e quando fiquei sabendo que iria dormir no mesmo dorm que ele fiquei meio desconfiada. Graças a Deus não aconteceu nada mas mudei meus planos de ficar pela região até a hora do almoço. Logo cedo peguei minhas coisas e saí de fininho. Troquei dinheiro, me perdi, me achei de novo, achei um ponto de informação turística, voltei pra praça, peguei o funicular (sentido KABATAS), depois o bonde e cheguei no bairro mais famoso de Istambul – Sultanahmet. É o centro histórico da cidade e onde ficaria o meu hostel definitivo o qual eu havia já há muito tempo reservado. Só tinha um outro detalhe, achar o tal Bahaus Hostel (+/-14 euros/noite). Claro que me perdi de novo, andei um monte carregando toda a minha bagagem, mas quando cheguei no hostel fiquei bem tranqüila. Lugar muito bom, Staff suuper atenciosa, limpo e ajeitado. Era tudo o que eu precisava pros meus próximos dias em Istambul. Guardei as minhas coisas no locker e fiz a besteira de perguntar pro cara do hostel sobre compra de tapetes por aqui. Em 5 minutos tinha um cara me esperando na recepção o qual iria me levar numa loja perto do hostel. Lá fui eu né... Chegamos na loja, papo vai, papo vem, esse aqui é o Mustafah outro é o Ciclano e quando vi já estava sentada olhando os tapetes. Essa parte tenho que contar, hehehe. Vendedores são só homens, claro. Aí eles fazem você sentar num sofazinho muito do confortável, te oferecem chá de maçã (DELICIOSO!), perguntam de onde você é (falei que era do Brasil mas que morava perto de Frankfurt e ele começou: Aschaffenburg, Offenbach, Wiesbaden, Hanau,... e falou várias cidade que ficam perto de Frankfurt, hehe... mas também há uma chance grande de ele falar que tem um primo ou parente qualquer que mora por lá também), e pede pro assistente começar a mostrar os tapetes. Aí é uma festa né... contam a história de cada um, a idade, e fazem de tudo pra que você acredite nele. Então perguntam de qual você mais gostou pra te dar o preço (agora, se você não estiver sentado, por favor o faça. ).
O meu preferido (acima) custava 3000 euros! Isso mesmo, 3 zeros! Ri na cara do homem né, hehehe. Mas também o que que eu, Au Pair na Alemanha, fui perguntar sobre tapetes prum turco. Então o cara me perguntou quanto eu tava disposta a gastar... e eu chutei alto uns 200 euros (aí foi ele que quase riu da minha cara, hehehe). Ele disse que por esse preço era quase impossível mas começou a me mostrar uns outros tapetes que seriam relativamente mais baratos, e logicamente menos, beeem menos exuberantes que os primeiros. O preço desses aí era na faixa de 800 euros, mas com desconto ele fazia 600 pra mim! Hehehe, coitado né. Mais papo e falei pra ele que tinha que falar com meu pai antes de comprar qualquer coisa. Saí da loja e conversei com o cara que me levou até a loja... e lá veio o vendedor falando que pra mim ele fazia por 320! Fala sério né... só negociando mesmo pro preço cair 500 euros! Claro que não comprei, mas falei pra ele que caso mudasse de idéia, sabia onde encontrar um tapete barato :D Todo esse jeito de negociar aprendi antes da viagem, em um site que fala de tudo sobre a Turquia. Já sabia direitinho o que ia acontecer naquela loja, por isso fiquei bem tranqüila.. só fiquei assustada com o preço mesmo, nunca imaginei que seria tão caro.
De lá, fui andar por Sultanahmet pra me localizar, almocei no Mac, mas um menu típico daqui, McTurco! Hehehe. Depois do almoço fui visitar a Basílica Cisterna (Cisternas Bizantinas - 10TL). A cisterna foi construída no século VI, o período mais próspero do Império Romano. São 336 pilares de mármore ordenados em 12 fileiras de 28 pilares. A água era trazida de uma floresta que ficava à 19km dali. Quando você vai descendo as escadas, começa a ouvir uma música árabe que vem lá de baixo... de arrepiar, você se sente como se estivesse ali há 1000 anos atrás. Lindo! Ahhh, e tenho quase certeza de que foi lá que foi filmada uma cena do Indiana Jones (não sei ao certo qual deles)... lembra muito o filme :D
Atravessando a rua, está a Hagia Sophia (Basílica de Santa Sofia – 20TL). A Basílica de Santa Sofia é um imponente edifício construído entre 532 e 537 pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla (atualmente Istambul, na Turquia) e que foi convertido em mesquita em 1453 até ser transformado em museu, em 1935. Até a construção da Basílica de São Pedro no Vaticano, era considerada a maior Basílica do mundo. Hoje é um museu rico em detalhes e cheio de seguranças. A impressão que tinha era a de que podia nem me mexer lá dentro porque sempre tinha alguém me olhando. Mas sem dúvida linda!
Saindo de lá, fui à procura do Hipódromo, mas infelizmente não achei. Ou melhor, eu pensei que não achei mas logo que cheguei no hostel falei isso pro amigo da recepção e ele riu da minha cara, hehehe. “Claro que você achou! E aqui ó (e mostrou no mapa)...” Gente, se vocês estão imaginando uma suuuper construção antiga e redonda, sinto muito mas não vai ser isso que vocês vão encontrar. O hipódromo é simplesmente a praça que fica na rua lateral da Mesquita Azul. Foi o centro esportivo e social de Constantinopla, atualmente é uma praça chamada Sultanahmet Meydanı (Praça Sultão Ahmet), sobrevivendo unicamente alguns fragmentos da estrutura original. Estima-se que o hipódromo tinha cerca de 450 metros de comprimento e 130 metros de largura. Tinha uma capacidade de 100.000 espectadores. Existem vários monumentos por lá. O Imperador Teodósio, o Grande, trouxe no ano de 390 um obelisco desde Egito e o ergueu dentro da pista. Talhado em granito rosa, foi erguido originalmente no Templo de Karnak, em Luxor ao redor do ano 1490 a. C., durante o reinado de Tutmés III. Para mover o obelisco até Constantinopla, Teodósio teve que dividi-lo em três peças. Sobrevive apenas a parte superior, erguida atualmente no lugar onde Teodósio o colocou, sobre um pedestal de mármore. O obelisco tem sobrevivido quase 3.500 anos em condições assombrosamente boas. No século X, o imperador Constantino VII construiu outro obelisco no outro extremo do hipódromo. Originalmente estava coberto com placas de bronze douradas, mas foram roubadas durante a Quarta Cruzada, sobrando à vista do interior do obelisco construído com blocos de pedra. E tudo isso ali, bem na minha frente!
Como me perdi depois de “não achar” o Hipódromo, fui tentar me achar e dei de cara com o Grand Bazaar – o mais famoso de Istambul. Mais de 60 ruas e mais de quatro mil lojas. O Grande Bazar de Istambul tem 22 entradas.... é o paraíso dos consumistas. Embora pareça um labirinto, o Grande Bazar de Istambul é bastante organizado. Foi construído entre 1455 e 1461 por ordem do sultão otomano Maomé II, o “Conquistador”. No século 16 foi ampliado. Passou por incêndios e foi ao longo dos anos transformado, mas os corredores e fontes azulejadas foram preservados. Lá, você pode encontrar desde lojas e mesquitas, até saunas turcas! Souvenir, jóias em ouro e prata, lamparinas, tapetes artesanais, tecidos, roupas, pedras, produtos de couro, temperos, chás, e cerâmicas. Mas, também, muita coisa da China. Os preços devem ser barganhados. E eu, como uma pessoa não consumista e com nem um pouco de saco pra aturar os vendedores, não comprei nadinha:) A dica é não comprar nada lá. Um bom lugar pra comprar essas coisas é em lojas de rua mesmo. Achei uma suuuper barata e fiz a festa por lá. Tem várias lojas como essa na descida do bonde (sentido Sultanahmet-Taksim), antes de chegar na estação de trem Eminünö (estação de onde saía o Orient Espress).
No caminho de volta passeio numa Starbucks, sentei, descansei os pés e fui na loja do lado comprar uns doces árabes. Meeee, que coisa mais deliciosa! Uns com creme de pistache e caramelo, outros com nozes e chocolate, ... um mais delicioso que o outro! Provem todos!
À noite fiquei no hostel mesmo... bem agradável e muito recomendado.
Por hoje é isso... :)
Meeee guria!
ResponderExcluirQue aula de História tive agora!
Tudo isso pesquisou antes de ir prá lá???
Que empenhada!
É isso aí!
Conte tudo! =0)
Vou mostrar a foto da tal Basílica Cisterna pro Diogo.. Se apareceu em algum filme do Indy, ele vai saber.. hehe
Ahhh. Pensei que você ia trazer um tapete pra mim de lembrancinha.. rrsrsr
Caramba!
Beijokas Ninoka!
Se cuide aí??
Pesquisei um pouco antes de ir, aprendi um pouco lá e completei pra postar aqui.
ResponderExcluirFiz isso porque tive algumas dificuldades quando estava pesquisando e achei que seria uma boa fazer um post mais completo pra quem um dia pretende ir pra lá.
Ahh teu tapete era muito grande e pesado... não iria caber na minha humilde malinha:P
bjooooo
Traz dois tapetes de 3 mil pra mim! Palavras de Edu! :P
ResponderExcluirCara, quanta história, quanta coisa bacana, né?
To indo correndo no teu orkut ver as fotos! :D
Estou imaginando vc Nina no aeroporto:
ResponderExcluir"Vcs sabe quem eu sou? Deixa eu passar e pegar as malas!!", rs
Lindas fotos no orkut...
Nina,
ResponderExcluira história de Constantinopla(Istambul) tem uma coincidência interessante: o fundador de Istambul foi o imperador romano Constantino, no século IV D.C. Quando os turcos tomaram a cidade em 1453, o imperador de Constantinopla também se chamava Constantino. O chefe dos turcos na ocasião se chamava MAOMÉ II,sendo Maomé , o primeiro, o fundador do imério islâmico.
Deixando a história de lado, fiquei com inveja de não estar junto contigo. Bela viagem.
Beijos
Pai
kkkkkkkkkk..........
ResponderExcluirQueria te ver tomando chá e "comprando" tapetes... e a desculpa pra não levar nada foi ótima!
Co te mamo
Olá!!
ResponderExcluirTambém acabei de chegar de lá e estou voltando!! Isso é que é gostar de um lugar!! ;))) Só que agora, vou fazer a Capadócia e o mar Egeu também!
Bjos!!