sexta-feira, 19 de junho de 2009

Amsterdã

É isso aí, é assim que se escreve Amsterdam em português! No meu guia eles ainda escrevem "Amsterdão", mas eu acho muito feio!..

Então, aí vai uma introdução:
Os Países Baixos são também — comumente, mas incorrectamente — denominados Holanda, que na verdade são duas de suas doze províncias, a Holanda do Norte e a Holanda do Sul. A forma plural os 'Países Baixos' em português é reminiscente dos tempos de quando o país ainda não era independente ou unido.
Em neerlandês (idioma também erroneamente denominado "holandês") o nome do reino europeu é Nederland, composto dos termos neder ("baixo") e land ("terra", "país") e cuja tradução literal seria País Baixo ou Neerlândia. A denominação é evidente, pois "Países Baixos" remete à situação topográfica da zona em que se encontra, formada por pântanos e planícies em sua maioria a poucos metros abaixo do nível do mar.
Amsterdã é a capital, e a maior cidade dos Países Baixos. Seu nome é derivado de uma represa (dam) no rio Amstel, o rio onde fica a cidade. A cidade é conhecida por seu porto histórico, seus museus de fama internacional, sua zona de meretrício (Red Light District), seus coffeeshops liberais, e seus inúmeros canais que levaram Amsterdã a ser chamada a "Veneza do Norte".
Alguns números:
Habitantes: 738,000, Bicicletas: 600,000, Canais: 165, Pontes: 1,281, Edifícios do século 16, 17 e 18: 6,800, Museus: 51.

Amsterdã, lar do "Ronda Noturna" de Rembrandt e do "Girassóis" de Van Gogh, possui mais museus por metro quadrado do que qualquer outro país do mundo! O Rijksmuseum é um lugar que não pode deixar de ser visitado, exibe a mais fina porcelana azul de Delft, acervo de prata, ícones da história holandesa e claro, as obras dos grande mestres da pintura do século 17, Frans Hals, Jan Steen, Vermeer e Rembrandt. O Museu de Van Gogh, tem a maior coleção de obras de Vincent Van Gogh. Outro museu clássico é o Museu da Casa de Rembrandt, que data desde 1606 e na qual Rembrandt viveu entre 1639 e 1658. A atração principal da Holanda é a Casa de Anne Frank. Localizada no centro de Amsterdã, onde se encontra o esconderijo no qual Anne Frank escreveu seu famoso diário durante a Segunda Guerra Mundial.
Saímos (o Rica e eu) de Frankfurt no dia 11.06.09. Na ida tivemos direito a uma parada de 40minutos em Köln e quando estávamos chegando, combinamos que se a catedral não ficasse muito longe, iríamos visitá-la. Pra nossa surpresa, a estação de trem de Köln fica literalmente do lado da catedral e não tivemos dúvidas de ir até lá! Mas começou a chover forte e resolvemos deixar as fotos externas pra mais tarde e entramos na catedral. Adivinhem o que tinha lá?? Missa, claro! Primeiro fiquei P* da vida porque não poderíamos conhecer a catadral direito, mas depois até gostei... nem tinha percebido, mas aquela era a missa de Corpus Christi. A catedral é enorme! Linda! Mas não nos demoramos muito não já que o tempo estava curto. Fomos pra fora e tiramos umas fotos na chuva mesmo, hehehe.
Pegamos o trem até Amsterdã e chegamos lá às 13:30. Fomos pro Hostel (que susto de hostel! Hehehe..), largamos as coisas lá e fomos comer já que a unica coisa que havíamos comido era um bretzel na saída de Frankfurt :S...
Já de barriga cheia, pudemos raciocinar melhor e lá fomos nós nos aventurar pelo país onde não tudo, mas muita coisa é liberada. Confesso que fiquei assustada no começo.
Hoje em dia a maconha é descriminalizada em alguns países, como os Países Baixos ou o Canadá, neste último apenas para uso medicinal, pois adotam políticas de tolerância em relação aos usuários, os quais não são presos. Nos Países Baixos, é nos coffeshops onde a venda de maconha e haxixe para consumo pessoal é tolerada pelas autoridades locais.
Sob a política de entorpecentes dos Países Baixos, a venda e o consumo de produtos feitos com cannabis e substâncias similares são tolerados e permitidos dentro dos cofeeshops devidamente licenciados. Além da venda destes produtos, a maioria dos coffeeshops também vendem comidas e bebidas.
O que isso tudo significa?? Sim, a maconha (e somente a maconha) é liberada para consumo individual, DENTRO dos coffeshops. A venda dela fora dos coffeshops é ilegal, assim como a venda de qualquer outra droga. Ou seja, não é liberado liberaaaaado... tem sim suas restrições. Mas como nada é perfeito, essa liberação é entendida (as pessoas fingem que não sabem né...) de outra maneira. Não foi uma nem duas vezes que nos ofereceram droga na rua, e não era só maconha não.


Como todos sabem, Amsterdã também é conhecida pelo Red Light District... esse mesmo, o Bairro da luz vermelha! É engraçado andar por lá... do mesmo jeito que tem aquelas mulheres linda, tem aquelas desbarrancadas (claro que essas não estão nas "melhores" vitrines). Qualquer tentativa de fotografar é repreendida. Eu nem tentei tirar nenhuma pra não correr o risco, hehehe...
A prostituição em Amsterdã começou a despontar no século 13, quando a cidade emergiu como porto. Em 1478 ela já estava tão disseminada que foram feitas tentativas para contê-la. As prostitutas que eram encontradas perambulando fora da zona de confinamento eram levadas de volta a força. Um século mais tarde, os calvinistas tentaram regulamentar a prática, sem muito sucesso, até que, a partir da metade do século 17, a prostituição começou a ser abertamente tolerada. Em 1850 Amsterdã contava com 200 mil habitantes e mais de 200 bordéis, a maioria sustentados por seus ricos clientes.
Mas como ia contando, fomos dar uma volta e nos aventurar dentre os canais de Amsterdã. A cada ponte por onde passávamos era uma parada pra duas fotos, uma de cada lado da ponte. Depois de algumas pontes, percebemos que passaríamos por incontáveis pontes e canais durante os próximos 3 dias e resolvemos admirar mais e fotografar menos, hehehe.

No segundo dia da nossa aventura no país onde quase tudo é permitido (12.06.09) pensamos em fazer a parte cultural da viagem, hehehe. Fomo até Leidsplein e lá pro Museum Van Gogh! Eu amei!... desde o primeiro quadro que vi virei fã desse cara! Hehehe... As cores, a técnica, as idéias,... é totalmente diferente do que ver o quadro "Quarto em Arles" impresso numa apostila! O cara era "o" cara! Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, suicidando-se.

Ao lado do Museum Van Gogh fica o Rijksmuseum. Ele é enorme! Por isso resolvemos não visitá-lo, hehehe. A paciência não estava lá aquelas coisas pra visitar ela. Quem sabe na próxima visita a Amsterdã. Ao invés do Rijksmuseum, fomos passear no Vondelpark e depois procurar alguma coisa pra comer. Já estávamos quase entrando num MacDonalds quando avistei uma bandeira do Brasil no meio da poluição visual das mil e uma placas de restaurantes ao redor da Leidsplein! Fomos dar uma olhada no cardápio e tinha de Guaraná à moqueca de peixe! Fique maulca né.. depois de 7 meses sem feijão, arroz, aipim frito e Guaraná foi bem isso que comi =D Não sei se a minha vontade era tanta, mas pra mim aquele almoço foi o melhor dos últimos meses! Hehehe. Primeiro detalhe: que não tinha niguém no restaurante! Simplesmente vazio, por isso não estava esperando muito da comida também. Segundo detalhe: os donos não eram brasileiros, mas sim indianos. :S

Como saímos "rolando" do tal restaurante, resolvemos fazer um passeio de barco pelos canais de Amsterdã. Esse é um passeio legal pra se fazer já no primeiro dia de passeio pela cidade. Apesar de Amsterdã ser uma cidade fácil de se andar (pelo menos, quando se está sóbrio, hehehe...) o passeio é legal porque eles dão algumas informações sobre a cidade e passam por vários pontos importantes que ficam na beira dos canais.


Depois do passeio, a idéia era ir atrás do HEINEKEN EXPERIENCE, um tour pela antiga fábrica da Heineken com direito a alguns copos de Heineken durante a visita. A tal fábrica não fica num lugar muito fácil de achar (pelo menos praqueles que nunca estiveram lá) e quando finalmente a encontramos, o último tour do dia já tinha começado. A moça que nos atendeu foi bem simpática e nos deu um vale de 20% de desconto pro tour que poderíamos fazer no outro dia.
A volta pro hostel foi de bonde mesmo... havíamos andado muito e resolvemos no poupar já que a intensão era sair à noite. Mas também não fomos muito felizes nessa investida... não sei se foi o dia o ou lugar errado, mas tivemos que voltar pra perto do hostel pra conseguir achar um lugar +/- pra sair.
*** só voltando no assunto "bonde": aqui, a regra "transporte público pra brasileiro na Europa é de graça" não vale. Na maioria dos bonde que pegamos tem um cobrador na porta o que impede a utilização dessa regra. Hehehe...***
O nosso último dia em Amsterdã (13.06.09) foi mais tranquilo. Como ir pra holanda e não ver um moinho de vento é quase como ir pra Roma e não ver o Papa, nós fomos tratar e procurar um. Tem um moínho na cidade de Amsterdã, mas logo que chegamos lá ficamos um tanto desapontados. Ele está desativado e é mais um ponto turístico do que qualquer outra coisa. É legal, mas pra quem tem mais tempo na Holanda e quer ir pro interior, não vale a "pernada", já que ele fica meio longe dos outros pontos turísticos.
Pegamos um bonde de lá até a Leidsplein, almoçamos e fomos pra fábrica na Heineken.
Essa não é uma atração muito barata não (15 euros, sem desconto), mas é muito legal. Eu achei que vale a pena, até praqueles que não gostam de cerveja. O tour conta a história da Heineken, mostra como a cerveja é produzida e como ela se "sente" quando é produzida (essa parte é legal, hehe..), dá a oportunidade de gravar vídeos e fazer fotos engraçadas (o vídeo que postei é de lá :D), ver comerciais antigos da Heineken e, a melhor parte, degustá-la! Lógico que depois de toda essa lavagem cerebral e puxação de saco da marca Heineken, tem uma lojinha! É isso mesmo, e é difícil alguém sair de lá sem a tal sacolinha!... huehuehue...
Um dos principais pontos turísticos de Amsterdã, é a casa da Anne Frank. Havia fila dobrado a esquina e esperamos +/- 30 minutos até que conseguimos entrar lá. A casa virou um museu, mas praticamente todos os móveis foram retirados e só ficou aquele ar pesado lá dentro. Acho que fiquei mais impressionada por já ter visitado Auschwitz, mas a maioria das pessoas que vão lá não tem noção do que a familia Frank viveu.
No domingo, dia 14.06.09 fomos visitar uma vila, perto de Amsterdã, onde nós pudemos ver os famosos moinhos holandeses de perto! O lugar se chama Zaanse Schaans e é super fácil de chegar, partindo de Amsterdã (40-50 minutos de ônibus e a passagem custa 5 euros, ida e volta. Perguntas: Ponto de informações turísticas na frente da Estação Central).

Passamos o dia por lá. Há vários moinhos e é um lugar calmo e agradável. Tem restaurante, lojinha de souveniers com direito a demostração da fabricação dos tradicionais tamancos de madeira holandeses (Klompen) e um museu que conta a história do lugar. Bem legal e recomedo pra quem quer sair um pouco da cidade e respirar um pouco de ar puro =D
De volta a Amsterdã, fomos direto pra Estação esperar o nosso trem. Chegamos em Frankfurt às 23hrs super cansados e desanimados sabendo que o próximo dia era segunda-feira :S
No mais, me diverti bastante... que venham as próximas!

Fontes: Wikipédia e Visite Europe.

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