Mannheim

A Alemanha me surpreende a cada dia!

Vocês sabiam que aproximadamente 20% da população das grande cidades alemãs é constituída por estrangeiros? E que esse número cai pra 1-2% quando essas cidades se localizam na antiga Alemanha Oriental? Incrível não é?!

Ela também nos contou que Mannheim é tida como um exemplo de integração cultural no país.
Oficialmente, cerca de 25% da população daqui é estrangeira... só que esse número chega à 40% quando contabilizamos aqueles estrangeiros com passaporte alemão, que tem ascendência de outro país.

No noroeste do estado de Baden-Württemberg se encontra a região industrial conhecida como Triângulo Reno-Necar (Rhein-Neckar-Dreieck), formado por Mannheim, Ludwigshafen e Heidelberg e sua população é de 310 mil habitantes.

Ponte entre Mannheim e Ludwigshafen

Mannheim se encontra exatamente na confluência dos rios Reno e Necar. Esta localização privilegiada permitiu o surgimento de um dos maiores portos fluviais da Europa e de um importante entroncamento ferroviário e rodoviário. Por Mannheim passam diariamente cerca de 100 trens e a cidade é ponto de encontro de 7 rodovias.

Em comparação com outras cidades européias Mannheim é uma cidade relativamente jovem. Seu plano atual remonta a 1606 e se parece com um tabuleiro de xadrez, um rasgo exótico no velho mundo, o que dá à cidade o apelido de "Quadratestadt" (cidade dos quadrados). A parte da cidade que conserva esta distribuição é conhecida como Mannheimer City. Esta particularidade se reflete no endereço postal; uma casa de estudantes, por exemplo, tem o endereço "G7, 26", onde G7 indica o quarteirão e 26 o número da casa neste quarteirão.

Depois de ter seu castelo em Heidelberg destruído em uma guerra, o regente da região (Kurpfalz) mudou sua residência para Mannheim e ordenou em 1720 a construção às margens da City de um dos maiores castelos barrocos do Mundo. Ele possui cerca de 400 quartos e 1387 janelas. Também às margens da City se encontra a Friedrichsplatz e a Wasserturm (Torre da Água), construída em 1907 e rodeada por fachadas em estilo romântico, e que a marca registrada da cidade.

Empresas mundiais poderosas controlam o fluxo desta economia dinâmica, tirando proveito da sua localização no centro da Europa, da infra-estrutura excelente e da proximidade a instituições de educação e ciência. Mannheim desfruta da sua reputação de “Centro da língua alemã”, graças ao Instituto Bibliográfico (editora Dudenverlag) e ao Instituto de Língua Alemã. E Mannheim tem carisma, ela espalha uma aura de simpatia, abertura e hospitalidade.

Com a sua localização única e suas redondezas interessantes, Mannheim prolifera com seus trunfos culturais. Quer seja teatro, concertos, artes pequenas ou grandes, seja um museu ou exposições de arte, aqui brilha um coquetel cultural, que vale a pena conhecer. Palácios e castelos convidam para uma visita. Belas estâncias climáticas e o charme das termas, até mesmo o clima ameno, atraem turistas de perto e de longe que estão à procura de regeneração. A boa cozinha, a famosa tradição da vinicultura e a paisagem diversificada atraem inúmeros visitantes durante todo o ano. Eles amam o estilo de vida alegre e cosmopolita da região e da sua gente, frequentemente citado. E ele, o Luisenpark, um dos parques mais bonitos da Europa, situado no centro da grande cidade.

Uma das atracoes da cidade é o Landesmuseum für Technik und Arbeit (Museu da Tecnologia e no Trabalho). Inaugurado em 1990, exibe acervo de equipamentos históricos, pois na cidade nasceram muitas invencoes que hoje se tornaram parte da nossa vida cotidiana. Em 1817, o Barao Karl Friedrich von Sauerbronn apresentou aqui sua primeira bicicleta e, em 1886, Carl Friedrich Benz exibiu seu primeiro automóvel, produzido em uma fábrica perto da cidade.


Fonte: http://www.hs-mannheim.de/FHweb_englisch/campus/rhnt_port.html, http://en.structurae.de/photos/index.cfm?JS=12139, goethe.de e Wikipedia