sexta-feira, 13 de julho de 2012

BASF - primeira entrevista

A BASF entrou em contato comigo e marcaram uma primeira entrevista por telefone.

Acho que estava mais nervosa do que na entrevista com a Dr. Knoell. Dei um pulo quando o telefone tocou e meu coração quase saiu pela boca, hehehe.

Primeiro contei um pouco sobre mim, sobre o que já estudei até hoje e com isso expliquei porque acho que eu me encaixo na vaga. Aí o entrevistador me perguntou por que eu não continuei na Farmácia e por que quero tanto ir pra indústria... e também perguntou o que fiz lá no estágio na Brenntag.

A pergunta que estava na ponta da língua dele era onde eu gostaria de trabalhar. Eu falei que eu amo a Alemanha e que gostaria muito de ficar aqui, que pra mim Brasil é mais pra passar férias. BÉÉÉÉÉÉÉ... resposta errada! A vaga na BASF é pra Ecotoxicologia aquática na Alemanha, mas quando eles viram meu CV acharam que poderia mandar alguém pro Brasil que conhecesse o jeito de trabalhar do alemão, mas que também conhecesse os brasileiros. Aí lá fui eu consertar dizendo que não estava presa a lugar nenhum e que iria aonde tivesse o trabalho. Essa foi a segunda vez em duas entrevistas que respondi essa pergunta errado.. acho que agora aprendi! 
Depois ainda disse que o mais importante pra mim é ter contato com a Alemanha, já que me dediquei tanto a aprender a essa língua. Foi então que ele elogiou meu alemão e eu fiquei toda feliz! :)

Perguntou se eu falava inglês e se tinha facilidade em preparar e apresentar projetos. Disse que talvez eu não precise ter tanto conhecimento na área (a maioria que trabalha lá é doutor), mas precisaria ter o poder de convencimento dos diálogos com os órgãos regulatórios quando fosse discutir detalhes dos relatórios enviados a eles. Não sei se consegui convencer ele nesse aspecto, mas disse que treinei muito durante o mestrado já que nós tivemos que fazer mais ou menos 20 apresentações durante esses dois anos. Poder de convencimento sem ter alemão ou inglês como lingua materna fica difícil... mas claro que isso eu não falei, hehehehe.

Eu frisei que tenho muito interesse em aprender e que preciso de desafios no meu dia-a-dia. A vaga é no departamento de pesticidas na avaliação dos resultados de testes feitos na BASF e também nas empresas terceirizadas por eles, desenvolvimento de métodos para avaliação desses resultados, desenvolvimento de testes estratégicos pra determinados pesticidas. Seria um trabalho de escritório escrevendo relatórios sobre os resultados para protocolos de registro e também discutindo sobre esses resultados com os órgãos regulatórios de todo o mundo.

O interesse dele seria mesmo em me mandar pra São Paulo, já que lá não tem nenhum ecotoxicologista na BASF! Ele disse que seria treinada aqui primeiro e depois iria pro Brasil.


Dois dias úteis depois da nossa conversa, recebi uma ligação do RH me convidando para uma entrevista em Limburgerhof, a seda da BASF Proteção de Cultivo!
Fiquei muito feliz por eles terem gostado de mim e estarem me convidando pra uma entrevista "ao vivo". Sei que não devo ter as expectativas muito altas, mas está difícil não se empolgar com a ideia!

Enfim, mesmo se nada der certo já foi bom saber que a área de pesticidas no Brasil está crescendo muito (palavras dele) e que, quem sabe no futuro, eu poderia ter uma chance por lá.

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