quarta-feira, 29 de abril de 2009

Bélgica

Olá acompanhantes desse blog!
Desculpem a demora pra postar mas, na verdade, tá faltando inspiração mesmo, hehehe. Mas vamos lá...

No final de semana que passou fui com a Sophie e as crianças pra Bélgica. Haviam vários propósitos pra essa viagem: a Sophie tinha mil e um encontros com amigas e ainda almoço com a mãe, jantar com o pai, passeio com as crianças,...
Eu fui pra Bélgica pensando que iríamos pra Bruxelas, no apartamento da mãe da Sophie, mas quando chegamos lá descobri que estávamos indo pra Villa Beauregard em Court St- Étienne, a Casa Rosa. Essa é a casa de campo da mãe da Sophie. É enorme, com um jardim maravilhoso e quando chegamos lá na sexta-feira, o pôr-do-sol deixou tudo aquilo perfeito!



No sábado fomos pra Jannée. É uma vila praticamente só com casa da família da mãe da Sophie. A mãe dela construiu uma casa de férias lá pra Sophie e os irmãos dela. Eles ainda estão organizando tudo por lá e fomos dar uma ajeitada em tudo. Eu já fui tratando de ver onde fica o que porque vamos passar duas semanas lá durante o verão, hehe.

O domingo passamos na Casa Rosa, almoço em família. Eu só trabalhei mesmo, mas aproveitei que tinha umas meninas que ficaram brincando com a Madeleine e fui tirar um cochilo depois do almoço, hehehe. Também sou filha de Deus né... não é fácil acordar cedo com os terroristas :)

A Sophie marcou um horário pra Madeleine numa psicóloga na segunda-feira em Bruxelas. Fomos pra lá e fiquei com o Tassilo na casa do pai da Sophie. Muito querido ele! Tem 84 anos mas parece que tem uns 70!... Ele era diplomata. Acabou a escola super cedo porque sempre era o primeiro da sala, serviu o exército durante a Guerra, depois saiu pedindo um pouco de dinheiro pra cada um da família e viajou até a Índia sozinho (isso com 20 anos, ou seja, 1945 +/-)! Estou, se tornou diplomata e virou o mundo. Foi umas 5 vezes pro Brasil já... hoje em dia ele organiza viagens de terceira idade pra jogar brigde! Hehehe... Sério, virei fá dele... quando eu crescer quero ser um pontinho do que ele foi nessa vida. Se não for nas viagens, que seja no espírito e na vontade de viver, tentar e conseguir as coisas.

A volta pra Alemanha foi tranquila. As crianças foram tão mimadas no final de semana que nem encheram o saco na viagem, hehehe.

Agora o jeito é se preparar pra vinda do pai :D Só mais 3 dias!...
Ele tinha que ter vindo há uns 3 meses atrás, quando tava tristonha... agora até me acostumei com essa solidão daqui. Mas não tô reclamando não! Hehehe...

Final de semana de folgaaaa, yupiiiiiii!!!!
Beijos!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

HEIDELBERG - LÖWENSTEIN - SCHWÄBISCH HALL

Conversando com a Sophie ela resolveu ser querida e me dar o final de semana INTEIRO livre... brincadeira! Ela sempre é querida comigo! Mas difícil ela me dar dois dias seguidos de folga assim do nada. Enfim, eu não neguei né, hehehe... até porque vou ter muito trabalho nesse final de semana na Bélgica.

Saí de casa às 7hrs de sábado com planos de passar o sábado em Heidelberg, dormir lá e domingo de manhã ir pra Schwäbisch Hall. Mas logo que pisei em Heidelberg esses planos mudaram.

A família Jutz mora em Löwenstein, apenas a 20 minutos de Heilbronn. Há +/- 1 ano conheci a Sabine pela internet quando estava a procura de famílias empregadoras de Aupair. O que chamou atenção no perfil do aupairworld dela foi o sobrenome: LAMPE! Começamos a conversar e desde então ela dizia que eu deveria visitar eles quando viesse pra Alemanha. Depois de quase 6 meses na Alemanha, finalmente consegui achar um final de semana que quando isso poderia acontecer. Escrevi pra ela mas sabia que provavelmente ela não responderia já que eles estaria no Ostsee nas férias de Páscoa... e não tive mesmo nenhuma resposta. A não ser uma mensagem logo que cheguei em Heidelberg dizendo que eles haviam chegado em casa na noite anterior. Liguei pra ela e combinamos de eu ir pra Löwestein no final da tarde, assim eu teria tempo de conhecer Heidelberg e ela teria tempo de ser organizar em casa.

Já que estava em Heidelberg, tratei de conseguir um mapa no ponto de informação turística e fui à caça da cidade:D Da estação de trem até a cidade velha são bons 40 minutos de caminhada, mas dá pra ir pela Hauptstraße, o calçadão da cidade... mil e uma lojas, restaurantes e movimento. Seguindo o fluxo dos japoneses que haviam invadido a cidade, achei a escada que dá acesso ao Castelo. Foi uma pena que o tempo estava feio.. nublado e chuvoso, o que atrapalha um pouco, principalmente as fotos.


No castelo visitei o Museu Alemão da Farmácia e um barril de vinho gigante. O primeiro barril foi feito por volta de 1590 e tinha capacidade de 127 mil litros. Com o passar dos anos ele foi sendo aumentado e hoje em dia sua capacidade é de 219 mil litros!

Voltei pra cidade e fiquei vagando por lá. Eu gosto de ficar só andando pelas ruas, observando as pessoas e tirando fotos... é isso que faço quando me encho o saco de tanto museu, hehehe.

Dei uma passada básica no Mac e fui pra estação pegar o trem pra Löwenstein. Na verdade teria que ir até Heilbronn e de lá pegar um S bahn até Willsbach. Quando estava quase na estação que deveria descer, me dei conta que o S bahn só parava quando alguém apertasse a campainha, como no ônibus. Sorte que alguém apertou a bendita senão teria perdido a estação!.. heuheuhueheu...

Outra coisa que me preocupou um pouco antes de descer do trem é que não tinha a menor idéia de como a Sabine era! Hehehe... havíamos trocado mil e um emails mas nunca me liguei de pedir uma foto dela!.. Enfim, logo que desci do trem, só vi uma pessoa na estação (além daquela alma bondosa que havia apertado a campainha do S bahn) e deduzi que era ela:D

Muito querida ela, assim como o Oliver e o filho deles, Laurin.
Passei a noite lá e no outro dia às 10 hrs pegaria o trem até Schwäbisch Hall, mas estava em cima da hora já e a Sabine fez questão de me levar até lá, mesmo eu dizendo que não precisava. Tudo bem que era só meia hora de carro, mas mesmo assim né.
Cheguei em Schwäbsch Hall e foi uma festa só. Lá visitei um pessoal que conheci em Vancouver, já no primeiro dia de aula. Uma mãe (Uli) e 4 meninos (Malte, Phillip, Lorenz e Andreas) que foram passar duas semanas em Vancouver depois encontrariam o pai em Seattle pra fazer uma viagem de 3 semanas pela costa oeste dos EUA. Desde que nos encontramos lá em Vancouver a Uli vem dizendo que ela precisa de Aupair e tal, sempre tentando me convencer a ir morar com eles, hehehe.
Ela me levou pra visitar Schwäbisch Hall e simplesmente me apaixonei por aquele lugar! Muito fofo, com casa enxaimel pra todos os lados, perfeito! Quase me mudei naquela hora pra lá, heheh...
A tarde teve "churrasco"! Nhammm... salsicha e carne de porco grelhada.. dilícia!

Os meus planos era de sair de lá à noite e passar algumas horas no Bahnhof em Frankurt até conseguir pegar o primeiro trem de volta pra Gelhausen, mas não me deixaram fazer isso. Acabei dormindo lá naquela noite e saí às 7hrs de lá de volta pra casa. Peguei 4 (isso mesmo, QUATRO) trens regionais até Gelnhausen e depois ainda o ônibus até Breitenborn, onde cheguei às 13hrs! Isso porque não valia a pena viajar de ICE.. só teria uma hora a menos de viagem e o preço era o dobro :S

Próxima parada: BRUXELAS - BÉLGICA. Trabalhar, trabalhar, trabalhar,...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

VIENA!


Eu acho que transferiram a Cidade Maravilhosa pra lá e esqueceram de avisar o Rio! O que é aquilo... até agora estou encantada. Não sei se foi o sol e o tempo bom que “aumentaram a pontuação” de Viena no meu ranking, só sei que amei aquele lugar!

Depois de uma semana conturbada sozinha com o Tassilo, minha viagem começa muito bem com uma “gorjetinha” do Max pelos incômodos da semana.. nada mais nada menos do que uma oncinha européia XD.. Chaaato! Hehehe...
Eles saíram de casa um pouco antes das 7 horas da noite e só tive tempo de conferir se a casa estava fechada, pegar minhas coisas e correr pro ônibus. A espera em Frankfurt foi de algumas horas até que peguei os trens Heidelberg-München-Wien. Dormir? Pra que se dá pra ficar sentada desconfortável “pescando”? Essa viagem não foi fácil não, mas compensou pela chegada em Viena. Céu azul e sol brilhando! No meio do caminho meu celular toca. Era o Tanner, o canadense que conheci na Polônia dizendo que provavelmente iria ficar por Viena no feriado... pelo menos já não passaria o final de semana sozinha.
A grande Viena tem 1,5 milhões de habitantes mas é uma cidade compacta, onde os pontos de maior interesse, em especial os do período Habsburg, concentram-se ao redor do Hofburg, sede da antiga Corte imperial. Em meados do século 19, as antigas muralhas da cidade foram derrubadas e uma ampla avenida circular, a Ringstrasse, foi construída para ligar as novas instituições políticas e culturais, como a grande galeri de arte de Viena. Concluída por volta de 1880, a Ringstrasse ainda delimita o centro da cidade.
A Áustria foi a terra natal de vários compositores famosos tais como Wolfgang Amadeus Mozart, Joseph Haydn, Johann Strauß I e Johann Strauß Jr., Arnold Schoenberg, Anton Webern e Alban Berg, que fazem de Viena conhecida como “A cidade da música”.. Também foi a terra natal do ditador nazista Adolf Hitler, do psicanalista Sigmund Freud, do ator e político Arnold Schwarzenegger e da rainha consorte de França Maria Antonieta.


Achei o meu Hostel bem fácil (Ruthensteiner Wien, muito bom.) e na saída parei na recepção pra conversar com a brasileira que trabalha lá e dou de cara com o Neuber, um mineiro que tinha vindo de München no mesmo trem que eu. Aí pronto né... já saímos andar pela cidade juntos. Liguei pro Tanner e nos encontramos pra almoçar – Wiener Schnitzel, Kartoffeln salat und Bier!


Depois ficamos andando pela cidade, Prefeitura, Stephansdom, Bier, Hofsburg, ... hehehe. Quando percebemos já era quase 6 horas e resolvemos nos programar pra noite. Eu voltei com o Neuber pro hostel, tomamos banho e enquanto isso o Tanner foi fazer nossa janta:) Pizza né! Fomos até no apartamento dele pra jantar e tomar umas antes de sair. Na verdade eu já tava meio que dormindo lá, ainda mais ao som de umas conversas do tipo: moto e moutain bike, hehehe, mas fui né. Viena não é muito famosa pelas baladas, mas até que nos divertimos. A região mais agitada fica na beira do Canal do Danúbio, tem vários barzinhos por lá também... pra todos os gostos.

No dia seguinte, depois de ter dormido aproximadamente 3 horas, acordei às 8:30 e me encontrei com o Neuber... é, essa vida de viajante não é fácil não. Resolvemos não comprar o ViennaCard e andamos muuuito! Pelo menos pra mim, é assim que se conhece uma cidade, não no metrô né. Tudo bem que ainda ganhava alguns descontos em museus e tal, mas mesmo assim não compensava.
A primeira atração do dia foi o Naturhistorisches Museum, ou seja, o Museu da História Natural. Incrível... me senti num outro mundo lá dentro! É uma pena que esse tipo de atração seja tão escassa no Brasil. Tinha desde meteoritos até animais empalhados lá.... muito interessante mesmo. O prédio é enorme e levamos mais de duas horas pra ver tudo!
De lá fomos até o Hofsburg comprar nosso ingresso pra visitar os palácios, tanto o Hofsburg quanto o Schönbrunn, palácio de verão da família imperial. Resolvemos visitar o Schönbrunn naquele dia, mas antes de ir pra lá, demos uma passadinha na Peterskirche. Muitos dizem que esta é a igreja mais antiga da cidade, mas há controvérsias.

A maioria das igrejas de lá não cobra entrada, portanto, aproveitem! Elas também são palco de muitos dos concertos realizados em Viena e na maioria das vezes você vai encontrar um engraçadinho vestido de Mozart tentando vender ingressos àqueles que estão passando por ali. Eu não fui em nenhum concerto, por isso não sei dizer sobre preços e tal. Eu sei, deveria ter ido, mas era Páscoa, a cidade estava cheia e eu não estava no clima pra assistir concerto não. Outra dica, pra quem gosta, é ir assistir a uma Ópera. Não é um programa caro não. Segundo o meu guia, a bilheteria da Ópera abre umas duas antes de começar o espetáculo e há ingressos a preços razoáveis (5-10 euros) pra ficar em pé lá na última fileira! Hehehe... já é alguma coisa né.

Já era 2 horas da tarde quando resolvemos comer alguma coisa no Mac mesmo e ir pro Schönbrunn onde o Tanner estava a nossa espera. Com o nosso ticket, tínhamos o direto de fazer o GrandTour pelo palácio, um passeio de aprox. 1 hora pelos principais salões. Foi legal e tal, mas já vi palácios mais ricos. Mas o legal de lá eram as histórias contadas pelo “Audioguide”, heheh. Como o dia estava maravilhoso, resolvemos passear pelos jardins do Schönbrunn... apesar de nem todas flores ainda não terem sido plantadas (eu continuo achando que elas nascem sozinhas, ta bom Neuber?! hahah...), estava lindo! Quando chegamos no “Gloriette” quase não me agüentava mais, mas quem ta na chuva é pra se molhar, e foram só alguns minutos descansando pra depois voltarmos aos jardins e aproveitarmos os últimos raios de sol do dia.


E finalmente chegou a Páscoa! Mas acho que o coelhinho esqueceu de mim :( Fui obrigada a comprar minhas próprias Mozartkugeln pra comemorar essa data tão especial! Me dei esse direito já que há muito não comia mais chocolate né.
O dia começou com a visita ao Hofburg (Aposentos Reais, Museu da Sissi e Coleção da Prataria Imperial). Lá sim dá pra se sentir a própria Sissi :D.

O Hofburg, ou Palácio Imperial de Hofburg, é um grandioso palácio em Viena, Áustria. Tem as suas origens num castelo-fortaleza medieval, datado do século XIII, sendo continuamente ampliado até ao início do século XX. Foi a residência oficial e centro do poder dos Habsburgo, soberanos da Áustria entre 1278 e 1918, que o usaram como sua principal residência de Inverno, enquanto o Schloss Schönbrunn era o seu palácio preferido para o Verão. Com mais de 2.600 salas e ocupando uma área de 20 hectares, a sua grandiosidade arquitectónica e os seus grandes jardins dominam a paisagem da região central de Viena.
Atualmente, o vasto complexo abriga a Biblioteca Nacional Austríaca, a Escola Espanhola de Equitação, os gabinetes do presidente da Áustria e museus, dentre os quais se destacam as alas preservadas dos antigos aposentos imperiais, as salas usadas durante o Congresso de Viena e a colecção de tesouros sacros e obras de arte acumuladas pelos Habsburgo durante os quase sete séculos de reinado.

Já a Elisabeth Amalie Eugenie von Österreich-Ungarn, mais conhecida como Sissi, nasceu em Munique, 24 de dezembro de 1837, casou-se com o imperador Francisco José I, consequentemente, se tornou imperatriz, e faleceu em Genebra, 10 de setembro de 1898. Pertencente à nobre Casa de Wittelsbach, Isabel Amália Eugénia era a segunda filha do duque Maximiliano José da Baviera (1808-1888) e de sua esposa, Ludovica (1808-1892), que era a oitava filha de Maximiliano I, o primeiro rei da Baviera.
Em agosto de 1853, a tia materna de Sissi, a arquiduquesa Sofia, viúva do segundo filho do imperador Francisco I da Áustria, convidou sua irmã, Ludovica, para visitá-la em companhia de sua filha Helena, a irmã mais velha de Sissi. O objetivo da arquiduquesa com esse encontro, ocorrido em uma estância de verão em Ichl, era casar seu filho, o imperador Francisco José I, com a prima, de dezessete anos. Contudo, Isabel, de quinze anos, foi também ao encontro e acabou conquistando o imperador. Até hoje, acredita-se que foi amor à primeira vista.
No dia 24 de abril de 1854, na Igreja de Santo Agostinho, em Viena, Sissi, com dezesseis anos, desposou seu primo Francisco José, então com quase vinte e quatro anos.
Sissi teve dificuldades em se adaptar à estrita etiqueta da corte de Habsburgo. Sofria de depressão por causa de seu casamento infeliz e da rígida vida na corte austríaca. Não tinha um bom relacionamento com a sogra, a arquiduquesa Sofia nem com a aristocracia da corte, que desprezava sua informalidade. A arquiduquesa escolheu o próprio nome para a primeira filha de Sissi, sem a consultar. Além disso, Sofia impedia-a de ver a criança, que morreu dois anos depois durante uma viagem em Budapeste. O marido estava quase sempre ocupado com a política do império, o que cooperou com sua solidão.

“Perambulo solitária sobre a Terra há tempo, alienada da vida e do prazer; não tenho e nunca tive alma que me entendesse” Escreveu Sissi em seu diário.

Bela, dedicava três horas de seu dia penteando seus longos cabelos, que lhe chegavam aos pés. Para manter a pele bonita, ela usava máscaras faciais feitas de morangos prensados ou dormia com bifes ao rosto. Tinha uma verdadeira obsessão por seu peso: tinha o costume de se pesar três vezes por dia. Pesava cerca de 45 e tinha 1,73m de altura! Fazia dietas rigorosas, passando dias à base de sopa e frutas ou se recusando a comer alimentos sólidos, que eram, como pedia aos seus criados, espremidos. Acreditava que choques térmicos poderiam ajudá-la a emagrecer e, por isso, tomava banhos de vapor e, em seguida, mergulhava-se em banhos de água fria. Tinha também o hábito de colecionar fotografias de mulheres bonitas, comparando-as consigo mesma. Por volta de 1895, foi diagnosticada com desnutrição e problemas pulmonares.

Em 10 de setembro de 1898, em Genebra, Suíça, Sissi foi assassinada por um anarquista italiano, Luigi Lucheni. Inicialmente, o anarquista não tinha intenção de assassinar a imperatriz, mas sim qualquer personalidade que se encontrasse na cidade (veja a história do assassino). Irritou-se quando soube que o príncipe d'Orleans, herdeiro do trono da França - o alvo perfeito - havia saído de Genebra na véspera.

Depois de quase 3 horas lá dentro, entre museu, música, souviniers, “audioguide”, etc, a nossa “voltinha” no Império Austro-Húngaro chegou ao fim e voltamos praquela maravilha de cidade:) Mais umas caminhadas pra e outras pra cá, fomos visitar a Kalskirche. A paste de dentro da cúpula estava sendo restaurada e todos aqueles adaimes eram usados pra levar os visitantes lá em cima. Não sei porque mas subi naquele negócio e quase tive um treco. Quase nem consegui apreciar a oportnidadade de estar tão perto de pinturas tãolindas como aquelas. Fui com Neuber até o topo da cúpula mas não consegui ficar muito tempo lá não, medo! Mas enfim, lindo né.


Já eram umas 4 horas da tarde e a fome já estava apertando, mas antes de almoçar fomos dar um passeio de bonde pelo anel central da cidade. Quer dizer, achei que iríamos andar pelo anel todo e voltar no mesmo lugar, mas que nada. Enfim, qunaod conseguimos voltar pro centro, já tava mais do que na hora de comer alguma coisa e achamos um Biergaten bem gostoso. Foi só o tempo de almoçar mesmo porque o Neuber estava voltando pra Munique naquela noite. Eu voltei pro Hostel, descansei um pouco de voltei pro centro fazer algumas fotos noturnas:) Até que ficaram boas mas ainda me falta aquele tripé “esperto”! Hehehe..


Aproveitei aquela noite pra descansar e acordar no outro dia cedo pra aproveitar meu último dia por lá. O Neuber já havia voltado pra Munique e o Tanner foi esquiar não sei onde perto de Linz, ou seja, estava sozinha! Meio triste isso... mas fazer o que né, lá fui eu pra mais um dia de muuuitas caminhadas:D

Passei pelo Prater, antiga propriedade de caça Imperial, hoje é um enorme parque, com direito a Roda Gigante e muitas outras atrações de um Parque de diversões permanente, além de ter uma imensa área de bosques entre o rio e o canal do Danúbio. Possui uma alameda central que se estende por 5km no parque, a qual foi por muito tempo reservada à nobreza e seus servidores.
Já que estava lá por perto, fui até o Danúbio e tive uma decepção! Vou ter falar com o Sr. Strauss.. ele que me desculpe mas acho que ele errou quando escreveu “ Donau so blau”, de azul o Danúbio não tem é nada! Huahauhau... Mas é um belo lugar pra caminhar.


De lá, peguei o metro e fui até o Stadtpark pra rever a famosa estátua dele, Johann Strauss! Estava lá, assim como no Schönnbrunn, há quase 13 anos quando visitamos Viena com o coral. Foi engraçado rever ele ao vivo depois de tanto ter admirado a foto pendurada na parede lá de casa, hehehe. Dei uma volta pelo parque e resolvi voltar no Schönbrunn... Esse lugar realmente me encantou. Sentei num banco e fiquei só curtindo a minha Stiegl e observando as pessoas passarem... dei mais uma volta pelos jardins, Gloriette, jardins e foi assim que o meu último dia em Viena acabou.

Só me restava voltar pro hostel, pegar minha mala e ir pra estação de trem. A volta foi confortável. Reservei um lugar num “Liegenwagen”, numa cabine com 6 camas e fio lá que demaie logo que trem saiu de Viena. Foi a melhor coisa que fiz, apesar de ter que ter acordado 4:30 da manhã pra desembarcar em Frankfurt. De lá pra Gelnhausen só saí às 6:30 já que não adiantava ir antes pois os ônibus saindo de Gelnhausen pra Breitenborn só passariam a partir das 7:30...

Dei graças a Deus quando pisei nas terras dos Ysenburg. Os dias em Viena forma muito bons, mas também cansaram a minha beleza. Mas quando achei que ia poder descansar, lembrei que havia mais de 10 dias que não via a Maddy e ela iria querer me contar tudo sobre Seychelles... dito e feito né, mas confesso que também senti falta dela. Uma fofa mesmo.

É, agora tá ficando difícil dizer qual é a cidade que mais gostei dessas minhas andansas por aqui. “But don’t stop the music!” ... ainda quero viajar muito por aqui :D
E falando nisso, conversando com a Sophie ontem ela me deu o proximo final de semaa livre pra eu visitar uns amigos meus em Schäbisch Hall! Mas isso só porque provavelmente vamos pra Bélgica semana que vem e aí sim vou ter muito trabalho pela frente. E é isso mesmo, daqui a duas semanas meu pai está aqui! Mais viagens! :D

Ahhh, e só respondendo uma pergunta que anda rodando pelos orkuts da vida e não quer calar: Eu trabalho sim! Huehueheu... sério mesmo, e muito por sinal... trabalhei 20 horas a mais do que deveria no mês passado! Isso não parece muito mas se fosse cobrar isso da Sophie seriam mais uns 3-4 dias de folga! Hehehehe...

Volto na segunda de Baden-Württemberg e conto pra vocês qual é a daquelas bandas...

Um bom final de semana pra vocês!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

FELIZ PÁSCOA!

Bom dia:)

Passando aqui pra dizer que hoje a noite estarei indo à Viena e só volto na terça de manhã.

A viagem de ida vai ser meio cansativa... vou de trem mas vou ter que fazer várias conexões (Gelnhausen-Frankfurt-Darmstadt-Heidelberg-München-Wien), mas a volta vai ser tranquila. Consegui um Liegenwagen por um preço razoável e vou voltar de Viena até Frankfurt deitada numa caminha gostosa:D

Estou curiosa pra passar a Páscoa na Áustria. Deve ser pareci com a Alemanha mas como da outra vez que estava aqui fui embora em fevereiro, nem sei o que acontece direito. Mas posso garantir que ovos de chocolate como no Brasil não tem não... só chocolatinhos pequenos e as crianças ganham muitos ovos de galinha (cozidos) coloridos. Não sou muito fã desse tipo de tradição.. sabe lá quantos dias a coitada da criança vai levar pra comer todos aqueles ovos cozido!.. Além do que, ovo de chocolate é beeem melhor! Hehehehe...

E pensar que há um ano estava eu me estressando com TCC! hehehe.. Feriadinho gostoso pros filhos da PUC hoje! êÊEêê...
Aqui o feriado vai até segunda-feira. Ainda não sei porque, mas vou dar uma pesquisada e no próximo post conto pra vocês.



Tirei algumas fotos hoje... os jardins estão começando a ficar coloridos e não me aguentei!.. hehehe...

Tenho um flick agora tbm. Tô colocando minhas melhores fotos lá... quem quiser dar uma olhada o link é: http://www.flickr.com/photos/nina_wolff/

Uma ótima Páscoa pra vocês!
Comam ovo de Charge por mimmmmmmmmmmm!!! (uh saudade!)

Beijão!
P.s.: Só pra constar.. a previsão do tempo pra Viena nos próximos dias é muiito sol e nenhuma nuvem! \o/ \o/ \o/ \o/ \o/

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Será que ainda moro no mesmo lugar?

É essa a pergunta que me faço todos os dias logo que acordo e vou até a cozinha. Lá, olho através da janela.... janela agora pela qual entra aquele ar fresco matinal, os primeiros raios de sol do dia e também o canto dos pássaros que há muito tempo não ouvia.


Continuo a me fazer a mesma pergunta quando vou caminhar e vejo borboletas coloridas, flores exóticas, mil e um botões de flores dependurados nos galhos das árvores e folhas verdinhas brotando por todos os lados. E até mesmo quando percebo a presença de todos aqueles sapos mortos (atropelados pelos carros), teias de aranhas, insetos, ...


Tudo ficou tão diferente que é realmente impossível de acreditar que esse é o mesmo lugar onde cheguei a exatos 5 meses, coisa que também é inacreditável. 5 meses, 150 dias, é isso mesmo? Já passei 150 dias nessa casa, convivendo com essas pessoas? Parece que não fazem nem 50... e já estou com o coração apertado de pensar que um dia vou ter que deixar esse lugar. Já estou tão acostumada com a rotina que tenho aqui e agora com o verão tudo vai ficar mais prazeroso. Nada de ter que vestir as crianças com jaqueta, cachecol, gorro, etc, e depois desvestir tudo de novo...


Apesar de não ter nenhum amigo por aqui, é nítida a mudança de humor das pessoas.. até porque não tem nem como ficar triste com sol, calor de 22ºC e mais 5 meses de tempo igual ou melhor que esse pela frente!


Sinto muito por vocês que estão aí no hemisfério sul, mas agora é a vez do hemisfério norte ser feliz:D

Um ótima semana a todos!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

POLÔNIA - Kraków

Em 1257, Cracóvia recebeu do Duque Boleslau uma carta contitucional. Ela foi de fundamental importância, já que estabeleceu um governo local e privilégios comerciais, estimulando o desenvolvimento futuro da cidade. A carta estipulava que uma grande praça central (Rynek Glówny), cercada por uma rede regular de ruas, seria o centro da cidade. A área de cada lote determinava o tamanho das casas. Embora a arquitetura tenha se tornado mais opulenta ao longo dos séculos, esse esquema urbano permaneceu quase intacto, e até hoje a Cidade Velha é o centro da moderna Cracóvia. Muitas das ruas são reservadas a pedestres e nelas se concentram um grande número de edifícios históricos.




Por quase seis séculos, Cracóvia foi capital e uma das maiores cidadas da Polônia. Até 1596, quando a Corte e o Parlamento transferiram-se para Varsóvia, o Castelo de Wawel era a sede do Governo. Cracóvia manteve, contudo, o prestígio dos tempos de capital oficial, com os reis sendo coroados e enterrados na catedral do monte Wawel.

A Cracóvia foi uma das poucas que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial e ainda mantém o charme original do Velho Mundo. O Centro Antigo, a ampla praça Rynek Glówny (com 40.000m², muitos dizem ser a maior praça da Europa) e o imponente Castelo Wawel, sem falar no distrito judeu de Kazimierz, onde foram gravadas cenas do filme "A Lista de Schindler", atraem visitantes de todo o planeta. A Cracóvia é o destino turístico número 1 da Polônia – a cidade, inclusive, está à altura das rivais Viena (Áustria), Budapeste (Hungria) e Praga (República Checa).

A cidade desempenha um papel importante na identidade nacional. Cracóvia via sempre estará relacionada ao seu ex-residente mais ilustre, Karol Józef Wojtyla, o papa João Paulo II, que foi arcebispo da cidade. Ele é a imagem de um país que se orgulha de sua fé fervorosa.
Outro polonês conhecido foi Copérnico. O homem que tirou a Terra do centro do universo, estudou em Cracóvia.
Logo que desembarquei na estação de trem de Cracóvia (26.03.09) soube que iria amar aquele lugar. Pessoas simpáticas (apesar dos ucranianos e russos não concordarem) sempre estavam com um suorriso no rosto. No meu segundo dia (27.03.09), fui à Auschwitz, uma experiência indescritível. Pra variar, fui sozinha e, nesse caso, não foi uma boa idéia. Só pra ajudar aqueles que um dia irão visitar o campo, há 3 maneiras de visitar Auschwitz:
- Tour saindo de Cracóvia: transfer + guia no campo = 80-90 PLN
- Trem saindo de Cracóvia (Estação de trem): vai até a estação de Oswiecim, a uns 3km do campo = 20-25 PLN (ida e volta)
- Ônibus ou van saindo de Cracóvia (Rodoviária, atrás da Estação de trem): vai a até o Museu de Auschwitz = 10 PLN o trecho. (Fui de van [tempo: 1:20] e voltei de ônibus [tempo: 2horas, por causa do trânsito do final da tarde])

Não é necessário pagar para entrar no campo. A opção que recomendo é pegar o tour guiado oferecido pelo Museu (39 PLN). Os guias são super bem preparados e conhecer tudo sobre o campo. Com o ingresso pro tour, você recebe um fone de ouvido e uma espécie de rádio (depósito de 20 PLN). O Guia tem um microfone o qual é sintonizado na mesma frequência do rádio dos visitantes, evitanto do guia ter que falar muito alto durante o tour. Essa é uma das regras para os visitantes. Também não é permitido comer, falar em celular, tirar fotos no interior dos prédios, entre outros. Fiquei impresionada pois foi o primeiro lugar que visitei onde as pessoas respeitavam essas regras.

Mas enfim, no ônibus de volta pra Cracóvia estava conversando com dois japoneses (eles tinha jaquetas igual a do Jaspion! hehehe...) e de repente as pessoas qu estavam na minha entram na conversa. Eram dois canadenses (Sarah e Tanner) de Vancouver (eu tava no céu né...)!! Conversamos todo o caminho de volta e depois de tanto papo até me esqueci do "passeio" cabuloso por Auschwitz. Chegamos em Cracóvia no final da tarde eu eu só tinha tomado café naquee dia. Eles me convidaram pra comer alguma coisa com eles e claro que não deixei a oportunidade passar né:) Eles estão morando em Viena mas o alemão deles não era muito bom não, por isso falamos inglês mesmo. Fomos até o hostel deles e lá pedimos uma dica de um bom restaurante por aquelas bandas. Nos recomendaram o Zapraszamy, um restaurante de comida polonesa. Fomos até lá e a comida era simplesmente maravilhosa! E o melhor, MUITO barata, pra quem tem euros na mão:D Existem duas filiais na cidade e quando bateu 19hrs, aquela onde nós estávamos fechou a cozinha. O detalhe é que apesar de já termos comido um prato, a fome ainda era grande!.. Hehehe. A dica do restaurante foi de ir até a outra filial que ficaria aberta até às 22hrs. Lá fomos nós, hehehe. Era um pouco mais caro mas nada comparado a um janter em München. A média de preço por um prato pierogui era de 10-15 PLN. Ahhh, só pra constar, com um Euro eu comprava 4,60 PLN, ou seja, uma refeição num restaurante nunca saia mais do que 5 Euros!

No dia seguinte (28.03.09) acordei cedo e fui explorar a cidade. Andei bastante e decidi por começar o meu dia no Museu Czartoryski. Este museu foi feito com a coleção de arte dos membros da família Czartoryski. Duas famosas obras internacionais estão aqui: A dama com um Arminho (Lady with an Ermine), de Leonardo da Vinci, e Paisagem com o bom Samaritano (Landscape with the Good Samaritan), de Rembrandt. O museu também apresenta um acervo de antiguidades do Oriente Médio, da Grécia e do Egito. A pintura do da Vinci é realmente impressionante. Fique vários minutos obervando a pintura, ia de um lado pro outro, e a impressão que eu tinha era a de que a "Dama" virava a cabeça toda vezes que eu tentava olhar pa ela... muito doido, hehehe. (10PLN + 15PLN pra tirar foto.)

Saindo do museu, continuei vagando e tirando fotos pela Cidade Velha. Foi então que o meu celular toca, era o Tanner dizendo que eles estavam na praça. Nos encontramos e passeamos pelo Mercado e esperamos bate meio dia pois os nossos guias indicavam um acontecimento na torre da Igreja de Santa Maria. Ela fica na parte leste da praça e possui duas torres góticas. Conta a lenda que a construção das torres foi fruto de uma aposta entre dois príncipes irmãos. Venceria quem conseguisse erguer a mais alta. Um deles venceu, é óbvio, embora hoje já nem se saiba exato quem foi. Outra lenda circunda as torres. Conta-se que durante uma invasão, um tocador de clarim foi até uma das janelas da torre cumprir o seu dever, o de alertar os soldados sobre o perigo próximo. Enquanto ele tocava, levou uma flechada certeira no pescoço e morreu. Até hoje, a cada hora cheia, um tocador de clarim aparece nas pequenas janelas da torre e toca o instrumento na direção dos quatro pontos cardeais. Mas o toque é interrompido bruscamente, simbolizando o momento exato que o outro homem, há séculos, foi atingido pelo inimigo.
No interior a igreja a grande relíquia é o altar de madeira de 12m de altura do século 15, feito por Veit Stoss. Mas o que mais me chamou atenção foi o colorido das peareces e pinturas ao longa da igreja. Muito diferente das igrejas famosas do resto da Europa. (6 PLN + 5 PLN pra foto)

Como já se passava da uma da tarde, resolvemos achar algum lugar pra almoçar. O meu guia indicava um restaurante descrito como "ridiculamente barato", e foi pra lá que fomos, hehehe! Se o primeiro restaurante já era barato esse aí era mais ainda. Não é um restaurante turístico, é tipo bandeijão mesmo, mas foi uma experiência legal. Comi alguma coisa que lembrava umas panquecas de batata com uma espécie de ensopoado de carne e estava um delícia! O nome do lugar é "Pod Temida" e fica na Grodzka, 44. A comida e uma Coca 500ml me custaram a importância de 13PLN, ou menos de 3 euros!

A próxima parada foi o Monte Wawel. Por volta de 1036, Casimiro, o Restaurador, fez da cidadela sobre o Monte Wawel a sede do poder político na Polônia. No século 16, os reis jagiellos transformaram o castelo gótico num majestoso palácio renacentista e dotaram sua catedral de novas capelas e obras de arte. Essa é a casa espiritual do estado polonês, comprovando o link histórico entre a realeza e a Igreja Católica. As capelas e tumbas reais guardam os corpos dos mais importantes membros, como o rei Kazimierz. O ingresso (10 PLN) também dá direito à subida até o sino Zygmunt, do século 16, que só badala em ocasiões importantes, como a da morte do papa João Paulo II.


Voltamos para a cidade e nos sentamos num dos bares que ficam ao redor da praça central tomando um café e aproveitando os últimos raios de sol do dia.

O jantar foi mais uma vez no Zapraszami e depois fomos até o hostel da Sarah e do Tanner ver se arranjávamos algum lugar pra sair. Lá encotramos mais uns ingleses e fomos, coincidentemente, numa balada, no mesmo lugar onde havíamos tomado nosso café no final da tarde. Quando vi o preço da Paulaner naquele lugar não pensei duas vezes, só não toma 500mL da melhor cerveja do mundo por pouco mais de 2 euros quem for muito bobo! :P


Voltei pro Hostel alta da madrugada e quando vou entrar no quarto dou de cara com um recado. O horário de verão estaria mudando naquela noite! Ou seja, uma hora a menos pra dormir, uma hora a menos pra aproveitar a cidade e um motivo a mais pra eu prestar atenção no horário e não perder o ônibus de volta pra Frankfurt, hehehe.

No meu último dia na Cracóvia (29.03.09) não fiz muita coisa, até porque o cansaço estava acumulado de tão pouco que havia dormido nos últimos dias. Fui até o bairro judeu e Cracóvia, mas não visitei nenhuma Sinagoga. Tirei algumas fotos e no caminho de volta pro centro, achei por um acaso uma feira por lá, até que era bem agitada e estavam vendendo basicamente roupas. Queria ter ido visitar a fábrica de Oskar Schindler, onde algumas cenas do "A lista de Schindler" foram filmadas, mas já estava voltando pro centro e teria que andar mais várias quadras até lá e acabei desistindo da visita.


Meu útimo almoço na Polônia deveria ser especial, e escolhi mais um restaurante indicado no meu guia. Zapiecek é o nome do restaurante onde se come o melhor Pierogi da Cidade. Não tem muito mais além disso pra se comer lá e eles ficam aberto 24 horas! Pelo que eu entendi, o cardápio da noite é um pouco diferenciado, mas a comida continua sendo polonesa:) Lá você encontra Pierogi pra todos os gostos e a fama do melhor Pierogui da cidade foi comprovada! O preço, nem preciso falar que foi barato né... 8 PLN por uma "pratada" :D

Passeio no Hostel pra pegar a minhas coisas e fui um pouco mais cedo pra Rodoviária/Shopping/Estação de trem. Gastei meus últimos Zlots na confeitaria pra provar os maravilhosos bolos poloneses. Com essa passadinha na confeitaria, cheguei na Rodoviária meio em cima do laço e não estava conseguindo achar o ônibus que teria que pegar. Quando estava perguntando pra alguém onde poderia achar o tal ônibus, escuto um anúncio em polonês no sistema de som. Não preciso dizer que só entendi "Carolina Wolff" e "Frankfurt" de tudo o que foi dito né.... sorte que a pessoa que estava me ajudando era polonês e me disse que deveria ir até a plataforma 9. Ufa! Hehe...

Foram 14 horas de viagem até Frankfurt e cheguei em casa às 8hrs da manhã do dia 30.03.09.
Não tive muito tempo de descansar não... já era hora de trabalhar e começar pesquisar sobre a viagem da semana que vem.

Viena, aí vou eu!!!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

POLÔNIA - AUSCHWITZ (Oświęcim)

Olá pessoal.

Creio que muitos, assim como eu não tinha, não tenham ideia do que se passou nesse lugar. Não que ninguém saiba as atrocidades ocorridas por lá, mas estar no lugar em que tudo aconteceu e escutar histórias da boca de pessoas locais (os guias foram "treinados" por sobreviventes de Auschwitz) e ver tudo com os próprios olhos é algo que nenhum livro de história consegue transparecer. Na ida ao campo, não tinha ideia do tipo de "tour" que faria e confesso que muitas vezes tive vontade de chorar durante as explicações. Caso você não se sentir a vontate com o tema, não leia esse post.

As informações foram tiradas do mini-guia que comprei lá no campo.

O MUSEU ESTATAL AUSCHWITZ-BIRKENAU fica na cidade de Oświęcim a 55km de Cracóvia.
Durante cinco anos, o campo de concentração de Auschwitz despertou a sensação de horror entre
os povos dos países ocupados por hitleristas, durante a WW II.

KL Auschwitz, criando em 1940 e destinado no início para os prisioneiros políticos poloneses. converteu-se, com o decorrer do tempo, num campo internacional. Os hitleristas começaram a mandar para o campo as pessoas de toda a Europa, sobretudo judeus - cidadão de vários países, assim como prisioneiros de guerra soviéticos e os ciganos. Entre os prisioneiros encontrávam-se também tchecos, iugoslavos, franceses, austríacos, alemães, entre outros.



No fim do ano de 1939, na oficina do Chefe Superior das SS e da Polícia de Wroclaw, surgiu a idéia da criação de um campo de concentração. A proposta da criação de um novo campo foi motivada pela superlotação das prisões já existentes na Silésia. A escolha do lugar incidiu numa caserna abandonada do pré-guerra, em Oświęcim. Graças à sua localização, a alguma distância da área edificada da cidade, podia ser facilmente expandida e isolada. Um outro fator significante foi a posição conveniente de Oświęcim - um entroncamento ferroviário importante - na rede de comunicação então existente.

Inicialmente, o campo abrangia 20 edifícios - 14 térreos e 6 de um andar. Nos anos 1941/42, não só se procedeu à anexação de um andar a todos os edifícios térreos, como também se assistiu à construção adicional de 8 edifícios, com recursos a uma mão-de-obra gratuita - os seus prisioneiros. Na totalidade, o campo contava com 28 prédios de um andar (excluindo a cozinha e os barracões de armazenamento). O número dos prisioneiros variava entre os 13 e os 16 mil, em um só dia, alcançando apenas uma única vez a quantidade de 20 mil pessoas. Os prisioneiros eram alojados em blocos, onde os sótãos assim como os subterrâneos eram também utilizados para este fim. Juntamente com o número crescente de prisioneiros, a área do campo também foi sendo ampliada, transformando-se em um autêntica fábrica de morte. O campo em Oświęcim - KL Auschwitz tornou-se o campo-base de toda a restante rede de campos.

Em 1941, aldeia chamada Brzezinka, situada a 3km de Oświęcim, começava a construção dum segundo campo-designado, mais tarde, como KL Auschwitz II - Birkenau, sedo seguido, em 1942, da formação do campo de Monowice, perto de Oświęcim, na zona industrial da fábrica IG Farbenindustrie. Além disso, nos anos 1942-44, eram criados cerca de 40 campos ajudantes, submetidos à jurisdição de KL Auschwitz III, encontrando-se, sobretudo, nas proximidades de fundições, minas e várias fábricas, que utilizavam os prisioneiros como mão-de-obra.

Para se entrar no campo de Auschwitz I é necessário passar por um portão adornado com a frase "Arbeit mach frei" (O trabalho liberta), que constituia, no fundo, o lema dos campos de concentração nazis. Os prisioneiros atravessavam este portão diariamente, partindo e voltando extremamente fatigados, depois de dezenas de horas de trabalho. Numa praça pequena, ao lado da cozinha, a orquestra do campo tocava marchas a fim de dinamizar a passagem dos prisioneiros e facilitar às SS a contagem dos mesmos.

KL Auschwitz foi o maior campo de concentração nazistas para os poloneses, assim como para outros prisioneiros de várias nacionalidade, condenados pela facismo hitlerista à isolação de á morte gradual por fome, pelo trabalho duro e pelas experimentações ou então à morte imediata, em consequência de execuções individuais ou em massa.

A partir do anos de 1942, o campo transformou-se, simultaneamente, no maior centro de extermínio de judeus europeus. A maioria deles, deportados para Auschwitz, perecia imediatamente á chegada ao campo, nas câmaras de gás, sem nem sequer terem sidos registrados e identificados com um número. Por isso, é muito difícil determinar o número exato de vítimas. O número estimado é de 1,5 milhões de pessoas!

A maioria dos judeus condenados à exterminação, no campo de Auschwitz, era convencida de que estava a ser deportada para se estabelecer no leste da Europa. Sobretudo, enganava-se judeus provenientes da Grécia e Hungria, aos quais os hitleristas tinham vendido lotes inexistente, fazendas, lojas e oferecido trabalho fictício em fábricas. Devido a este fato, os deportados traziam consigo os objetos mais preciosos, no conjunto de seus bens.

A distância que separava os detidos de Auschwitz cegavam a 2400km; porém este longo caminho era percorrido em vagões selados sem direito a qualquer alimentação. Apinhados em vagões, viajavam até Auschwitz, às vezes durante 7 a 10 dias. Portanto, na chegada, quando se abriam as portas dos vagões, uma parte dos deportados, na sua maioria crianças e idosos, estava morta, enquanto o resto se encontrava em estado de extrema exaustão.

Até 1944, os comboios paravam na estação de mercadorias de Auschwitz; posteriormente, começaram a parar no cais da estação em Birkenau, construído especialmente para este fim, onde os oficiais e médicos das SS efetuavam a separação criteriosa dos deportados, dirigindo para o campo os aptos para o trabalho e os inaptos para as câmaras de gás. Cerca de 70-75% dos deportados passava diretamente às câmaras de gás.


Aqueles enviados a câmara de gás entravam para um vestiário subterrâneo. Iam tranquilos porque depois da seleção, as SS tinham-lhes assegurado de que iam tomar banho. Ordenavam-lhes que se despissem e, em seguida, passavam a um outro local subterrâneo, onde supostamente iriam tomar o banho. Debaixo do teto, foram instalados alguns chuveiros que nunca foram ligados à rede de distribuição de água. Neste local de 210m² de superfície, entrava, de uma só vez, cerca de 2000 vítimas. Depois de fechada a porta, as SS despejavam o gás Zyklon B através das aberturas situadas no teto. As vítimas morriam em 15-20 minutos. Aos cadáveres extraía-se dentes de ouro, cortava-se os cabelos, retirava-se os anéis e os brincos;depois eram transportados para os fornos crematórios, ou, caso estes não fossem suficientes, para as piras de incineração. Somente em Auschwitz, nos anos 1942-1943, foram usados cerca de 20.000kg deste gás, sendo que para matar 1500 pessoas eram necessários 5-7kg do gás.

No momento da libertação do campo Auschwitz, o Exército Vermelho encontrou nos armazéns cerca de 7000kg de cabelo conservado em sacos.Era o resto do cabelo que as autoridades d campo não conseguiram vender e enviar às fábricas localizadas no interior do III Reich. As empresas alemãs utilizavam o cabelo para produção dos tecidos de crina.

Para aqueles que eram selecionados a trabalhar no campo, eram confiscados todos os seus bens e roupas pessoais, cortava-se-lhe os cabelos, passavam por um banho de desinfecção, eram registrados e recebiam uma roupa carcerária a qual era identificada por um triângulo de diferentes cores, de acordo com o motivo de detenção do prisioneiro. A roupa carcerária não protegia do frio. A roupa íntima eram mudada nos intervalos de algumas semanas ou até de alguns meses e os prisioneiros não tinham nenhuma oportunidade de lavá-las. Este fato contribuía para a propagação de epidemias de várias doenças, particularmente do tifo exantemático e abdominal, e da sarna.

Além do trabalho exaustivo, muitas vezes os prisioneiros eram chamados e deveriam permanecer de cócoras, joelhos ou com os braços levantados por horas.

A alimentação eram precária: cerca de 1500 calorias por dia. Chá ou "café" de manhã, sopa de legumes (não necessariamente frescos) no almoço e pão seco acompanhado de uma salsicha, manteiga ou queijo. O trabalho exaustivo e a fome causavam um esgotamento físico que, por sua vez, levava à desnutrição, que terminavam em morte. Alguns prisioneiros sobreviventes, chegaram a perder até 35 kg durante a sua permanência no campo.

O bloco 11 de Auschwitz I era a prisão dentro da prisão e ali se aplicavam os castigos. Alguns deles consistiam em prendê-los por vários dias em cela demasiado pequena para sentar-se. Outros eram executados, pendurados ou deixados a morrer de fome.

As câmaras de gás do Birkenau foram destruídas pelos nazis em novembro de 1944 com a intenção de esconder as atividades do campo das tropas soviéticas. Em 17 de janeiro de 1945 os nazistas iniciaram uma evacuação do campo. A maioria dos prisioneiros deveria partir para o oeste. Aqueles muito fracos para caminhar foram deixados para trás. Perto de 7.500 prisioneiros (ou 3.000 segundo outras fontes), pesando entre 23 e 35Kg, foram liberados pelo Exército Vermelho em 27 de janeiro de 1945.

Estima-se que perto de 8 mil membros da SS serviram em Auschwitz realizando pequenas ou grandes tarefas com o objetivo de obter a solução final ao problema judeu. A maioria deles sobreviveram à guerra. Deles, somente 750 foram levados a julgamento e a maioria somente em relação com crimes contra a população polonesa.

O Museu de Auschwitz foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO, em 1979 - um alerta permanente sobre o potencial de crueldade do ser humano. Em 2008,o Museu foi visitado por mais de um milhão de pessoas.

Essa epígrafe, escrita em todos os idiomas das vítimas que lá morreram, está gravada no memorial de Auschwitz-II-Birkenau.


"Que este lugar, onde os nazistas assassinaram um milhão e meio de homens, mulheres e crianças, a maioria judeus de vários países da Europa, seja para sempre um grito de desespero e um alerta para a humanidade".

quarta-feira, 1 de abril de 2009

POLÔNIA - Wrocław

POLÔNIA

Área total: 312.679 km²
População: 38.518.241 hab.
Moeda: Złoty (PLN)

O primeiro estado polonês foi criado em 966, com um território muito semelhante ao da moderna Polônia. Tornou-se um reino em 1025 e, em 1569, fortaleceu uma longa associação com o Grão-Ducado da Lituânia para criar a Comunidade Polonesa-Lituana. Esta associação desmoronou em 1795. A Polônia recuperou sua independência em 1918, após a Primeira Guerra Mundial, mas tornou a perdê-la durante a Segunda Guerra Mundial ao ser ocupada por tropas nazistas e soviéticas. Com o fim do conflito, emergiu como um país comunista, integrante do bloco sob controle da antiga União Soviética. Em 1989, o governo comunista foi derrubado e a Polônia inaugurou a fase informalmente conhecida como "Terceira República Polonesa". Atualmente, a Polônia é uma democracia liberal, membro da União Europeia, da OTAN, da OCDE e da OMC.


Após essa breve introdução sobre a Polônia, começo os meus relatos dos meus maravilhosos dias por lá!
Bom, como vocês já sabem, esta foi uma viagem longa já que usei como meio de transporte o nosso velho e querido ônibus:) Quando comprei as passagens imaginei que seriam um ônibus leito, com poltronas confortáveis e tal... mas depois de ler alguns depoimentos na internet, percebi que o negócio não seria bem assim.
Saí de Breiteborn às 16hrs do dia 25.03.09 e peguei o trem em Gelnhausen sentindo Frankfurt. Fiz um lanche e fui esperar o tal ônibus. Dito e feito.. ele não era como eu esperava que fosse. As poltronas não reclinavam muito e não eram nenhum pouco aconchegantes, mas pelo menos não tinha ninguém sentado do meu lado. A dificuldade na comunicação começou já em Frankfurt, já que os motoristas e TODOS os passageiros eram poloneses! Sempre que conto pra algum europeu que estou viajando sozinha eles ficam abismados e perguntam se eu não tenho medo. Eu digo que não, até porque não tenho mesmo, mas se eles continuarem com essa palhaçada acho que vou começar a ter um medinho sim, hehehe. Mas sei lá... acho que é porque eu estou indo pra esses lugares menos desenvolvidos da Europa, o nível de perigo aumenta comparado com a Alemanha. Só que eles nunca estiveram no Brasil né;)

Saída de Frankfurt às 19hrs e depois de muitas paradas e uma noite mal dormida, cheguei às 4:30 em Wrocław. Perguntei pro motorista onde que ficava a estação de trem (que deveria ser alí do lado) mesmo sabendo que não iria entender nada. Depois de vários gestos, fui seguindo o caminho indicado e encontrei uma polonesa muito da simpática que me ajudou a chegar lá. Ahh, a língua utilizada foi alemão:D. Chegando na estação (tinha um monte de gente dormindo lá) dei de cara com um MacDonalds!.. Pensei comigo: "É aí que vou ficar até amanhecer!". Quando estava na fila tentando entender o cardápio e fazendo a conversão dos preços, chega um menina falando polonês comigo. Infelizmente meu polonês não passava de "dzień dobry!" e me obriguei a tentar inglês né. Ela falava um inglês bem mais ou menos mas nos entendemos e depois de uma hora de papo já éramos melhores amigas!.. heuheu. Ela ficou super empolgada com o fato de eu ser brasileira e da minha família ter vindo de Wrocław. Infelizmente ela teve que pegar um outro trem e logo que amanheceu, segui as direções que ela me indicou e fui pro centro da cidade.


Wrocław, a capital da Baixa Silésia, é uma das cidades mais antigas e bonitas da Polônia. Por ser cortada por diversos canais, possuir 12 ilhas e mais de 100 pontes, é conhecida como "Veneza polonesa". Há muitos jovens nas ruas, já que é uma cidade universitária. Além de tudo isso, é a minha querida Breslau, de onde o Opa Wolff veio. A centro é lindo! Os prédios coloridos, estão sendo restaurados aos poucos. Perto da Universidade os prédios são mais "feinhos", mas muitos estão sendo restaurados. Logo que o ponto de informação turística abriu, lá fui eu atrás das atrações da cidade. Fui pra parte antiga da cidade, e conheci a Catedral de São João Batista. Não sei porque mas me senti muito be lá dentro. Havia muita gente na igreja rezando e se confessando (mais de 90% da população polonesa é católica). De lá fui conhecer o Panorama Raclawicka, um prédio circular feito especialmente para uma pintura de W. Kossak e J. Styka de 15 x 116 metros a qual mostra a batalha vitoriosa dos soldados de Tadeusz Kosciuszko em 1974! Durante a guerra, a pintura foi guardada e sobreviveu praticamente intacta. É simplesmente enorme e parece que a batalha ainda está acontecendo. Além da pintura há vários objetos, vegetação e uma iluminação especial a qual faz a pintura parecer uma imagem 3D. Muito interessante.

Com meu tempo limitado, escolhi conhecer a Universidade e seus salões e exposições.
Aula Leopoldina é um belo salão barroco no primeiro andar do edifício principal Universidade. Por lá ainda é possível visitar a torre da Universidade de onde se tem um bela vista da cidade e uma exposição contando a história dos 300 anos da Universidade. Foi nesse prédio que conheci meu segundo amigo de infância polonês (hehehe...) - o porteiro da Universidade! Um senhor muito simpático que falava inglês e já viajou muito por esse mundão a fora. Ele foi outro que ficou abismado com essa história do Opa Wolff ter vindo de lá, heheh.


Infelizmente meu tempo por lá estava chegado ao fim. Queria pegar o trem pra Cracóvia cedo pra não chegar lá à noite. Tirei minhas coisas do locker e fui comprar minha passagem... como o preço era absurdamente barato (menos de 20 euros por quase 300km), comprei bilhetes de primeira classe! Mas antes que alguém aí se empolgue tenho que explicar uma coisa. Os trem na Polônia não se comparam com os trens da Alemanha (isso vale pra todos os trem do leste europeu!). O que eu quero fizer com isso? Que a minha viagem foi de 5 horas (Wrocław - Kraków) e que a primeira classe dos trens poloneses não chegam nem aos pés da segunda classe dos trens alemães! A 1ª classe aí só serviu pra ter companhias mais agradáveis durante a viagem. Dormi quase todo o caminho e cheguei em Kraków às 18:30. A estação de trem de lá é bem melhor que a de Wrocław e fica do lado da Rodoviária de de um super Shopping da cidade!



Achei o meu Hostel super fácil (Mama's Hostel) e fui super bem recebida por uma polonesa que tinha acabado de voltar do Brasil. Não tivemos muito tempo pra conversar, mas aposto que teria encontrado mais uma amiga de infância nela.. hehehe.
Tomei um banho e relaxei no Hostel já que estava super cansada e o dia seguinte seria puxado.

Próximo post: AUSCHWITZ.