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sábado, 6 de junho de 2009

Áustria e Alemanha

Terminando os relatos das viajadas de maio...

Bom, saímos de Florença no dia 16.05.09 cedinho rumo ao norte da Itália (sul do Tirol). Todo o caminho foi lindo! Acho que já escrevi sobre isso aqui, mas acho incrível como a arquitetura pode mudar tanto na Itália! A alguns quilômetros da divisa com a Áustria, as casinhas típicas tirolesas já podem ser avistadas penduradas nos morros ao lado da Autobahn. E a Autobahn, Mensch (!), literalmente no meio dos Alpes! E as cidades láááá em baixo nas margens daquele riozinho que nasce nos Alpes (que tem aquela água feeeeia XD) e algumas casinhas penduradas nos morros... lindo! Eu amo o Tirol =D

Chegamos em Innsbruck pelas 14 horas e fomos dar uma passeada a pé pela cidade e achar um lugar pra comer. Nem me lembro o que eu comi, só lembro que eu tava verde de fome e o restaurante tinha esquecido de fazer os nossos pratos! Claro que eles não nos contaram isso né, mas deduzimos depois que a comida demorou mais de meia hora pra ser servida!

Depois do almoço, passamos na frente do ponto turístico principal da cidade, o Telhado Dourado, e lá mesmo, ao ar livre, havia uma orquestra animando o calçadão. Esse é o tipo e coisa que acontece muito na Europa, principalmente na Áustria. Deu saudades de tocar flauta...


Innsbruck é uma cidade no oeste da Áustria, capital do Estado do Tirol. Ela é atravessada pelo Rio Inn, de onde tem seu nome. A palavra bruck tem sua origem na palavra de língua alemã Brücke, que significa "ponte", o que leva a cidade a chamar-se "Ponte do Rio Inn". Localizada no vale do Inn, a cidade está no meio de altas montanhas, como o Nordkette (Hafelekar, 2.334 m) ao norte, o Patscherkofel (2.246 m) e o Nockspitze (2.403 m) ao sul. Innsbruck é um renomado centro de esportes de inverno, sendo que sediou as olimpíadas de inverno nos anos de 1964 e 1976.

Com só tínhamos aquele dia pra passear por lá, fomos procurar o hotel e colocar nossas coisas no quarto. Muito legal lá... pequeno. MUITO confortável e, o melhor, barato! Hehehe.. pra quem for pra lá, recomendo muito: “Hotel Schwarzer Bär”.
Não planejamos nada pra fazer por lá, por isso só caminhamos pelas ruas da cidade. Tomamos uma “Augustiner”, caminhamos mais um pouco e achamos os jardins do Hofburg, um belo parque pra se fazer um passeio agradável.

Não que estivéssemos com fome, mas resolvemos comer alguma coisa antes de voltar pro hotel. O prato escolhido foi o Kaiserschmarr’n mit Zwetschmarmelade und Kaffee! Yumyyyy!!.. Uma espécie de panqueca cortada em pedaços servida com geléia de ameixa. Esse é um prato típico do Tirol e sempre como quando vou com os Ysen pra Kitzbühel. Mas lá a geléia muda pra damasco, o que também é delicioso!

No dia seguinte (17.05.09) reservamos pra passear entre Innsbruck e München. É nessa região que fica o famoso Castelo Neuschwanstein e o Zugspitze, o ponto mais alto da Alemanha. Além de ser uma região linda pra simplesmente passear! O objetivo principal do dia seria o Neuschwanstein, já que estávamos com medo de pegar muita fila, visto que estaríamos lá num domingo. Mas ao contrário do esperado, correu tudo bem. Só se pode entrar no castelo com visitar guiadas e não precisamos esperar muito pra visitá-lo. Existem várias possibilidade pra ir até o castelo: de ônibus, charrete ou a pé. O que fizemos foi subir de ônibus e então voltamos a pé. A volta foi bem rápida, acho que uns 15 minutos, mas pra quem sobe não é muito agradável não... e sempre tem aqueles sedentários que se arriscam e chegam lá em cima de língua de fora, hehehe!


O Schloss Neuschwanstein (castelo ou palácio Neuschwanstein, "novo cisne de pedra") é um palácio alemão construído na segunda metade do século XIX, perto das cidades de Hohenschwangau e Füssen, no sudoeste da Baviera. Foi construido por Luís II da Baviera no século XIX, inspirado na obra de seu amigo e protegido, o grande compositor Richard Wagner. A arquitetura do castelo possui um estilo fantástico, o qual serviu de inspiração ao "castelo da Cinderela", símbolo dos estúdios Disney.

O castelo é bonito mas, na minha opinião, a fama é mais pelo lugar onde ele está e por ele ter sido construído pelo Ludwig II, do que pela sua beleza. Segundo o meu pai, a visita ficou mais curta (aprox. 30 minutos ) comparado com a visita que ele havia feito há 11 anos atrás. O que é perfeitamente compreensível já que a quantidade de pessoas que visitam o castelo também aumentou. Se você for até lá, conte com pelo menos uma hora de “espera” entre a compra do ingresso e a entrada no castelo. É o tempo suficiente pra dar uma volta antes de subir até o castelo, pegar o ônibus e esperar um pouco até chegar a hora da sua visita. Na volta, você pode almoçar em um dos restaurantes aos pés do castelo.. lindo!
Ainda no domingo fomos pra região do Zugspitze, mas não subimos lá. O ticket simples de ida e volta até o topo custava uns 30 euros, e resolvemos não subir só pra tirar uma foto e dizer que já estávamos n ponto mais alto da Alemanha, hehehe. Ao invés disso, passeamos de carro pela região... montanhas, lagos, e havia até um pouco de neve nas montanhas ainda:) Mas não nos demoramos muito pra seguir viagem até München porque não queríamos chegar a noite lá.

Logo que chegamos lá, fomos procurar algum lugar pra jantar (apesar de não ter fome alguma...) e foi então que tomei minha primeira cerveja em München XD.. Ohh du lieber Löwenbrau! Hehehe...

Dia 18.05.09 acordamos cedo e fomos pro centro de München de S-bahn. Descemos na Marienplatz. Visitamos a Frauenkirche, subimos na torre da igreja de onde se tem uma vista legal do centro da cidade. De lá seguimos pro Deutsches Museum. Ele não fica bem no centro mas é uma caminhada legal pra quem gosta de sentir o clima da cidade. Esse museu é enorme! Acho que passamos umas 3 horas lá dentro e vimos quase tudo correndo. Aconselho àqueles que queiram conhecer o Deutsches Museum que vão direto aos pontos de interesse pessoal ou, se tiverem tempo (e saco...), que passem o dia por lá. Tem restaurante e tudo lá dentro! Caso você não seja daquele tipo de pessoa que está afim de passar o dia todo em museu, eu me recordo vagamente de ter visto um ingresso especial do tipo “válido por 3 dias”, ou alguma coisa assim. Se você realmente quiser conhecer o museu todo com calma, acho que esse é o melhor jeito, sem se cansar de passar tanto tempo em museu, hehehe. E qual é a minha opinião? Eu amei esse lugar! Principalmente a parte de farmacologia e química XD. É muito educativo! Praqueles que se interessaram, aí vai:

O Deutsches Museum é o museu alemão dedicado às Ciências. Foi fundado em 1903 e abriu as suas portas pela primeira vez, em 1906, com exposições em salas ainda permanentes, pois o edifício principal só foi inaugurado em 1925. Ficou muito danificado durante a 2ª Guerra Mundial e só reabriu em 1948, três anos após o fim da Segunda Grande Guerra. Neste mesmo ano, abre uma outra sala dedicada às Ciências e à Aviação. Hoje em dia, o propósito deste museu é proporcionar aos visitantes e aficcionados fácil acesso à compreensão das Ciências Naturais e do avanço tecnológico e científico.
No que respeita as colecções é essencial referir que, neste museu, existem mais de 18.010 objectos catalogados em cinquenta categorias, entre elas "Técnica" e "Ciências Naturais", expostas no edifício principal. Importante referir que a biblioteca do museu monopoliza cerca de 850.000 livros e textos originais, de grande valor histórico e cultural.

Saindo do Deutsches Museum, voltamos pro centro e fomos almoçar na Paulaner! Ahh que sonho de lugar! Seria garçonete lá fácil, fácil! Mas daquele tipo né, um pra você, dois pra mim! Hauhauhau...

Continuando as passeadas, visitamos o Viktualienmarkt, onde se pode encontrar frutas do mundo todo. Coisas inimagináveis de se encontrar na Europa tipo Sirigüela, uma fruta típica do nordesde, por um preço módico de 5-6 euros/100g! (E pensar que em Natal se compra um quilo por 1-2 reais!Hehehe...)... mas lá tudo é caro, até as frutas comuns daqui.
Outro lugar interessante é o Hofgarten, o jardim do Residenz. Mas tivemos que sair de lá meio correndo porque começou a chover.. e o jeito foi nos abrigarmos no lugar mais esperado da viagem (pelo menos pra mim, hehehe), o Hofbräuhaus!


Foi fundada em 1589 pelo Duque William V da Baviera para evitar ter que comprar cerveja da baixa Saxônia, sendo de uso exclusivo do Duque. Apenas em 1828 a cervejaria foi aberta ao público. Em 1897 o edifício foi refeito quando foi movido para o subúrbio da cidade. Na Segunda Guerra Mundial toda a estrutura da cervejaria foi destruída num bombardeio, porém foi reconstruída em 1958.
Em 24 de fevereiro de 1920 Adolf Hitler organizou a primeira das muitas campanhas de publicidade e propaganda do Hofbräuhaus. Durante esse evento foi organizada as regras e idéias do partido nazista.
Seu cardápio caracteriza os pratos típicos da Baviera, como carne de porco, joelho de porco e vários tipos de salsichas, como a Weisswurst (salsicha branca). O tipo de cerveja mais tradicional é a Helles, servido em um caneco conhecido como Mass.
Sua cerveja é muito conhecida e procurada pelos turistas que visitam Munique. A música típica alemã é tocada sem pausas durante todo o dia (Olha aí o Wikipédia mentindo! Hehehe...), transmitindo a forte cultura bávara. A cervejaria ainda possui um hino próprio, composto em 1935 por Wilhelm 'Wiga' Gabriel e diz "In München steht ein Hofbräuhaus, eins, zwei, g'suffa!"

Eu quase enfartei quando entrei lá! Sentamos numa mesa bem perto da bandinha, pedimos um Maß e uns Bretzel e ficamos só curtindo o lugar! Foi muito legal! A bandinha mais bebia do que tocava... tocavam 3 músicas e faziam 10 minutos de pausa:S Mas tudo bem... quase chorei quando eles tocaram uma música que a gente dança no Jäger (não me perguntem qual, porque não me lembro mais)! Eu trabalharia lá fácil também! Quer dizer, o trabalho em si não seria ao fácil, já que lá não tem caneco de 1/2 L, só Maß (1L) mesmo! Acho que vou começar a fazer umas flexões e me candidatar a garçotene na Oktober! Hauhaua..
Quando estávamos quase indo embora, sentaram mais 4 pessoas na nossa mesa... adivinha da onde? Do Brasil, claro! Parece praga! Hehehe..
Só nos restava voltar pro hotel e descansar bem pra aproveitar bem as últimas de sossego antes de voltar pra casa!

Começamos o nosso último dia de viagem (19.05.09) com uma visita ao Residenz, antiga residência dos reis da Baviera. É o maior palácio urbano na Alemanha, servindo, atualmente, como um museu de decoração de interiores, considerado um dos mais belos da Europa. Também abriga uma sala de concertos, a Casa do Tesouro Real e o Teatro Cuvilliés. O complexo é composto por dez pátios e o museu por 130 salas.


De lá fomos pro Olympiapark. Construído para os Jogos Olímpicos de 1972, este vasto parque de esportes pode ser visto de quase todos os pontos de Munique, pois abriga uma tore de televisão de 290m, a Olympiaturm! Subimos lá e a vista é realmente incrível! O elevador que leva o pessoal lá em cima atinge uma velocidade de 7m/s!
O estádio conta com três grandes áreas: o Olympiastadium, com lugar pra 62 mil espectadores, o Olympiahalle e o Schwimmenhalle. Consideradas umas das construções mais originais da arquitetura alemã do século 20, todas as três são fechadas por coberturas transparentes, sustentadas por mastros altos que dão aspecto de tenda.
O complexo esportivo fica ao lado do lago artificial do parque. Em frente, há uma colina construída com pedras removidas da cidade após os bombardeios da guerra.

Voltamos pro centro e almoçamos na “Augustiner”, a cervejaria mais antiga de München, fundada em 1328. Foto: Augustiner na Oktoberfest, 1890.



Foi então que tivemos que voltar pro hotel, pegar o carro e entrar na Autobahn...
É, acabou-se o que era doce... só me restava voltar pra casa, terminar de colocar as coisas na mala do pai e me preparar pros próximos dias que seriam um tanto quanto estressantes, já que o Tassilo havia acabado de voltar do hospital e a Schützenfest em Büdingen estaria por vir.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

KITZBÜHEL 28.12.08 – 02.01.09.

Essa é uma das mais fascinantes cidades nos Alpes, principalmente para aqueles que amam esquiar!



O pai do Max tem uma casa alugada aqui por perto. Ele alugou a casa de um colono por 25 anos! Mas o Max não queria ir pra lá porque ele disse que a casa cheirava a vaca, hehehe. Então ele disse que alugou um apartamento bem gostoso pra gente passar a semana. Mas ele fez muito melhor que isso, quando chegamos no tal o “apartamento” já percebi o do que se tratava... Estávamos numa Gasthaus! As famílias que moram no interior tem o costume de alugar quarto ou parte da casa pra pessoas que estão de passagem ou pra pessoas como nós, turistas! Essas famílias são muito receptivas e é muito aconchegante ficar numa Gasthaus, além de ser muuuito mais barato do que ficar num hotel. Muitas vezes elas também oferecem café-da-manhã, mas nós temos uma cozinha só pra nós, o que nos deixa mais a vontade também.


Essa Gasthaus não fica exatamente em Kitzbühel, mas sim em Aurach, um Dorf de 1200 habitantes à 850m do nível do mar. Estamos no Tirol austríaco! Arquitetura linda, pessoas simpáticas, e neve, muuita neve! Dá até vontade de morar aqui... quem sabe não mudo meus planos e não venho morar da Áustria:) Isso tudo aqui é fascinante! O verão também neve ser lindo, tudo verdinho e aquelas vaquinhas pastando nos morros... eee vida boa! Hehehe...

Por aqui a única coisa que se faz (leia-se: o que os turistas fazem) é esquiar, ou brincar na neve. Schlitten, aqueles carrinhos de madeira onde se senta e desce a montanha em “alta” velocidade, ou o famoso nosso “schlitz” de São Bento, só que aqui não é com folha de bananeira e sim com um negócio de plástico :D



Bom, claro que a comilança continua. Cada dia é um restaurante diferente e uma comida melhor que a outra. A coisa boa é que as minhas calças ainda me servem! Só não sei por quanto tempo, hehehe. Vou ter que começar uma “operação fechar a boca” quando voltar pra casa.

Os dias aqui são bem divertidos e com muita ação. No dia 30.12, o Max teve a idéia de subir uma montanha a pé, comer alguma coisa lá em cima e depois descer de Schlitten. Até aí tudo bem, topei na hora né. Quando chegamos no pé da montanha, percebi que não seria tão fácil. Teoricamente, as crianças sentariam no Schlitten e nós as puxaríamos até lá em cima. Detalhe: as placas estavam indicando 1:30hr de caminhada morro a cima num caminho de neve! Claro que não deu certo e o Max conseguiu que o carrinho que puxa os trenós lá pro restaurante levasse as crianças e a Sophie até lá em cima, enquanto eu e ele subiríamos a pé. Tenho que dizer que estava super empolgada pra chegar lá e apreciar o visual bem tranqüila e tirar muitas fotos bonitas... pena que meus planos não deram muito certo. Não estava usando os sapatos adequados, já que não comprei botas de neve pra usar só essa semana, e sofri pra subir tudo. Tinha que dar passos curtos e cuidar pra não escorregar a cada metro que andava. Levei duas horas pra subir tudo e o último pedaço foi o pior de todos. Não conseguia sair do lugar, terrível. Mas enfim, quando cheguei lá em cima, tomei aquela coca, comi alguma coisa e 20 minutos depois o Max já queria descer porque estava ficando escuro. Pegamos os Schlitten, tive uma aula de 2 minutos, a Maddy foi com a Sophie, o Tassilo com o Max e eu sozinha. Foram 20 minutos de pura emoção! Não conseguia frear o tal trenó e a cada curva achava que iria rolar grota a baixo. Sempre que isso se passava na minha cabeça, preferia me jogar de cima do trenó e cair de bunda do chão. Da metade do caminho pra frente, não conseguia enxergar mais nada de tão escuro que estava.. frear, sem chance. De vez em quando os Ysenburg paravam e quando eu passava estavam os quatro gritando: - Go Nina! Go Nina!... hehehe.

Pra fechar com chave de ouro, tinha uma descida mais forte e claro que não consegui frear o suficiente pra parar, dei de frente pra um morrinho de neve, cai do Schlitten e não consigo sentar até agora, hehehe. As crianças (e os adultos também) não paravam de rir e eu lá... No outro dia tava que não conseguia sentar e nem fazer força com os braços de tanto que tentei frear aquela maldita coisa, hehehe.

No último dia do ano fui tudo tranqüilo. Acordei cedo com as crianças mas depois fui levar o Max até no bondinho pra ele ir esquiar e fui dar uma volta pela cidade. Voltei pra casa e a Sophie já queria que eu fizesse almoço. Nós comemos, as crianças foram dormir e a Sophie disse que eu poderia pegar o carro e ir até Kitzbühel pra passear. Acho que ela queria me agradar já que ficaria cuidando das crianças na virada do ano. E eu, claro que não neguei né... o problema é dirigir na neve, tava com um medo de encalhar ou de deslizar na rua, mas graças a Deus nada aconteceu. Muito fofa a cidade!

À noite, fui com os Ysenburg numa festa de Ano Novo pras crianças. Estacionamos o carro de novo no pé do morro e subimos à pé porque o Max estava com medo que a rua estivesse muito lisa. Não deu outra, mas dessa vez mesmo sem luz, consegui desviar :D Lá em cima teve espaguete, sonhos, chocolate e fogos pra criançada! Bem divertido... a desci não foi mais tão divertida mas pelo menos chegamos vivos lá em baixo.

Ano Novo passei em casa “cuidando” das crianças enquanto o Max e a Sophie foram pra festa. Elas estavam dormindo já então fui sussi. O jantar foi mexican food ao som de um programa de Schlager da TV, Typisch Deutsch, hehehe... Haribo de sobremesa e um schnapps pra comemorar o início de 2009 :)



O primeiro dia do ano passei em casa sem fazer nada de especial. Nevou um monte e só saí de casa pra tirar algumas fotos de flocos fresquinhos :D À noite, bati um papo cabeça com a Frau De’Martin, muito simpática ela. Me contou que ela com o marido ficaram 20 anos sem tirar férias! Só cuidando das vacas e das crianças, hehehe. Depois veio contando que uma fez ela viu na TV que no Brasil tem um “Dorf Tirol” onde as casas eram como no Tirol e as pessoas só falavam o dialeto do Tirol... aí deduzi que ela estava falando de Treze Tílias né.

Hoje, acordei cedo com as crianças e já comecei a arrumar as coisas pra viagem. Antes de viajar, ainda fomos (as crianças e eu) com a Frau De’Martin conhecer as vacas que eles tem. Elas eram enormes, e ainda tinha 3 bebês, um inclusive que tinha nascido ontem! Muito fofo... Saímos de Kitzbühel perto do meio dia e o congestionamento estava imenso. Só tem uma estrada entre os Dorfs, Kitzbühel a pista de esqui e a Autobahn.... congestionamento na certa!





Quando conseguimos sair de lá e entramos na Autobahn , mais congestionamento. O Max resolveu desviar por uma outra Autobahn mas acabamos nos perdendo, acho que o navegador também estava perdido e ficamos rodando em círculos por +/- 1 hora. No final das contas, voltamos pra mesma Autobahn de onde havíamos saído e o Max resolver ir por Stuttgart ao invés de Nürnberg. Despois de 7 horas de viagem e muito pé fundo no acelerador, chegamos finalmente na nossa querida Breitenborn.


Bom início de ano à todos!