sábado, 21 de junho de 2014

Mamma Mia Musical

Eu adoro o ABBA e havia algum tempo que queria ir no Musical que está em cartaz em Stuttgart há anos. Falei com a Nicole e ela topou na hora de ir comigo e ainda levou a mãe dela!


Fiquei meio decepcionada porque todas as músicas foram cantadas em alemão - lógico, um musical na Alemanha vai sei em alemão para que as pessoas entendam a história. Mesmo assim foi o máximo! O espetáculo durou quase 3 horas com uma pausa no meio (coisa de alemão) e no final tava eu e a mãe da Nicole curtindo o bis a la ABBA. Muito legal!

Acho que nasci na década errada :)




segunda-feira, 2 de junho de 2014

Canadá 2014


Há quase 6 anos fui à Vancouver e foi quando eu decidi fazer um blog pra guardar as lembranças daquele tempo tão bom que passei  por lá. 

Em 2014, aproveitei que meu pai e a Marga foram passar uma temporada em Montreal e voltei por 10 dias a este país tão maravilhoso. Mas agora na parte francesa do país!
Montreal é uma cidade toda cheia de charme, mesmo com seus muitos mendigos, inclusive aquele com a Heidi! As pessoas são super simpáticas e prontas a ajudar. Está perdido no metro? É bem provável que alguém te ajude com aqueele sorriso no rosto. Super cativante. 



Durante o voo Philadelphia-Montreal, conheci um malaio que vive no Canadá há mais de 30 anos. Ele me falou que 60% do salário dele é descontado todo mês! Além disso, tudo é muito caro no Canadá: sobre os produtos de mercado e restaurante, ainda tem o tal 15% de imposto (10% federal e 5% estadual) que não está embutido. É tudo muito caro, muito imposto! E isso que a infraestrutura e o suporte ao habitante do país nem é assim tão excepcional. O transporte público em Montreal é ótimo, mas ouvi dizer que nas outras partes do estado os ônibus não passam com tanta frequência. As escolas são públicas, mas todas as universidades são pagas.  


Apesar de ter ficado numa região meio feia e de ter visto pessoas se drogando, nunca ninguém me ameaçou, por isso Montreal me pareceu segura. Sobre a saúde não posso opinar.


Como fiquei 7 dias em Montreal, andei pela cidade inteira sem correria e praticamente sem horário pra fazer nada. E são tantas as coisas pra ver em Montreal que uma semana é quase pouco tempo. No final de semana fez muito sol e visitamos a Notre Dame, old Montreal, Old Port, Mercado Municipal. Aproveitamos a entrada liberada nos museus no domingo (25) e visitamos o museu da história do Canadá, Museu de Belas Artes na Place das Artes e Museu de Are Contemporânea. Durante a semana o tempo piorou e andamos muito pela impressionante cidade subterrânea de Montreal. Mas como mesmo com tempo ruim ainda tinha muita coisa pra ver: Botanical gardens, Biodome, Chinatown, Saint Joseph's Oratory,  Parc Jean-Drapeau e até andamos a pé no no circuito de formula 1 de Montreal! Um espetáculo a parte é o Parc Mont Royal, desenhado por Frederick L Olmsted, o desenhista do Central Park entre outros parques nos EUA, que leva o nome da cidade, Mont-Royal ;-)















Falando em espetáculo, a atração  da semana foi a nossa ida ao novo espetáculo do Cirque du Solei: Kurius! Que experiência! Quanta criatividade, quanta coisa linda de uma vez só: música, dança, figurino, malabarismo, equilíbrio,.. circo! O Cirque du Solei começou em Montreal e por isso é quase que obrigatório assistir um espetáculo em uma visita à cidade.. Ouvimos dizer que os shows andavam decadentes, mas que com o Kurius eles conseguiram voltar a encantar seus espectadores.

 
Também visitamos Quebec City no último final de semana. Ficamos numa área bem histórica, e por isso muito turística e não conhecemos a parte mais moderna da cidade. Quebec city é beeem menor do que Montreal e lá, fora da área turística, só se fala francês mesmo.

Engraçado mesmo são os próprios quebequianos tirando sarro do ponto turístico mais fotografado de Quebec city ser um hotel (Chateau Frontenac). “Je me souviens” está escrito por todo lado no estado de Quebec e significa “eu me recordo/eu me lembro”. Segundo o guia os militares usam essa frase querendo dizer que eles se lembram do passado, da guerra, do sofrimento, e que estão alertas pra que isso não aconteça novamente. Por outro lado, a população interpreta essa frase de uma maneira diferente, significando que eles se lembram da cultura, da língua e que buscam manter os bons costumes do passado.






Esperamos a semana toda para comermos a tal comida típica do Canadá num dos restaurantes mais antigos do país. Comemos bisão cão molho de blueberry, tourtiere - uma torta típica com carne selvagem e de sobremesa uma torta de maple syrup. Uma comida forte para o inverno rigoroso de Quebec. Mas uma delícia!

Falando em inverno, estávamos lá agora na primavera e a previsão era de sol, mas em um dos dias que passamos lá quase congelamos com o vento cortante que “encanava” nas ruazinhas da cidade histórica. O vento com certeza baixou a sensação térmica em uns 10°C. No dia seguinte, sem vento, quase passamos calor com o céu sem uma nuvem!

Voltamos pra Montreal no domingo no final da tarde e ainda tivemos tempo de ver o por do sol no old port em Montreal. Últimos momentos no Canadá...








No dia seguinte cedinho o pai foi me levar no aeroporto e a viagem caótica de volta pra casa começou. Entrei nos dois voos (Montreal e Philadelphia) já na ultima chamada e passei a noite com uma família de 4 crianças, um pai despreocupado e uma mãe estressada gritando na minha cabeça. Sorte que o avião estava vazio e achei 3 poltronas pra eu me esticar um pouco. O voo é super curto (7hs) e dormi muito pouco. Como chegaria às 6hrs em Frankfurt, não peguei férias para o dia de chegada. O que não imaginaria é que o final de viagem seria tão difícil: minha mala não veio no mesmo avião que eu. Pra completar, tinha deixado meu chaveiro com todas as minhas chaves dentro daquela mala. Por sorte o dono do meu apto estava em casa quando liguei e ele veio abrir a porta pra mim. Aqui tinha uma chave extra do apto e do carro que tinha ficado na estação de trem em Limburgerhof. E lááá vai a Nina pegar ônibus, buscar o carro, ir trabalhar e voltar a realidade... porque no final de tudo vale a pena!