Há quase 6 anos fui à
Vancouver e foi quando eu decidi fazer um blog pra guardar as lembranças
daquele tempo tão bom que passei por lá.
Em 2014, aproveitei
que meu pai e a Marga foram passar uma temporada em Montreal e voltei por 10
dias a este país tão maravilhoso. Mas agora na parte francesa do país!
Como fiquei 7 dias em Montreal, andei pela cidade inteira sem correria e praticamente sem horário pra fazer nada. E são tantas as coisas pra ver em Montreal que uma semana é quase pouco tempo. No final de semana fez muito sol e visitamos a Notre Dame, old Montreal, Old Port, Mercado Municipal. Aproveitamos a entrada liberada nos museus no domingo (25) e visitamos o museu da história do Canadá, Museu de Belas Artes na Place das Artes e Museu de Are Contemporânea. Durante a semana o tempo piorou e andamos muito pela impressionante cidade subterrânea de Montreal. Mas como mesmo com tempo ruim ainda tinha muita coisa pra ver: Botanical gardens, Biodome, Chinatown, Saint Joseph's Oratory, Parc Jean-Drapeau e até andamos a pé no no circuito de formula 1 de Montreal! Um espetáculo a parte é o Parc Mont Royal, desenhado por Frederick L Olmsted, o desenhista do Central Park entre outros parques nos EUA, que leva o nome da cidade, Mont-Royal ;-)
Montreal é uma cidade
toda cheia de charme, mesmo com seus muitos mendigos, inclusive aquele com a
Heidi! As pessoas são super simpáticas e prontas a ajudar. Está perdido no
metro? É bem provável que alguém te ajude com aqueele sorriso no rosto. Super
cativante.
Durante o voo
Philadelphia-Montreal, conheci um malaio que vive no Canadá há mais de 30 anos.
Ele me falou que 60% do salário dele é descontado todo mês! Além disso, tudo é
muito caro no Canadá: sobre os produtos de mercado e restaurante, ainda tem o
tal 15% de imposto (10% federal e 5% estadual) que não está embutido. É tudo
muito caro, muito imposto! E isso que a infraestrutura e o suporte ao habitante
do país nem é assim tão excepcional. O transporte público em Montreal é ótimo,
mas ouvi dizer que nas outras partes do estado os ônibus não passam com tanta
frequência. As escolas são públicas, mas todas as universidades são pagas.
Apesar de ter ficado
numa região meio feia e de ter visto pessoas se drogando, nunca ninguém me
ameaçou, por isso Montreal me pareceu segura. Sobre a saúde não posso opinar.
Como fiquei 7 dias em Montreal, andei pela cidade inteira sem correria e praticamente sem horário pra fazer nada. E são tantas as coisas pra ver em Montreal que uma semana é quase pouco tempo. No final de semana fez muito sol e visitamos a Notre Dame, old Montreal, Old Port, Mercado Municipal. Aproveitamos a entrada liberada nos museus no domingo (25) e visitamos o museu da história do Canadá, Museu de Belas Artes na Place das Artes e Museu de Are Contemporânea. Durante a semana o tempo piorou e andamos muito pela impressionante cidade subterrânea de Montreal. Mas como mesmo com tempo ruim ainda tinha muita coisa pra ver: Botanical gardens, Biodome, Chinatown, Saint Joseph's Oratory, Parc Jean-Drapeau e até andamos a pé no no circuito de formula 1 de Montreal! Um espetáculo a parte é o Parc Mont Royal, desenhado por Frederick L Olmsted, o desenhista do Central Park entre outros parques nos EUA, que leva o nome da cidade, Mont-Royal ;-)
Falando em espetáculo, a atração da semana foi a nossa ida ao novo espetáculo do Cirque du Solei: Kurius! Que experiência! Quanta criatividade, quanta coisa linda de uma vez só: música, dança, figurino, malabarismo, equilíbrio,.. circo! O Cirque du Solei começou em Montreal e por isso é quase que obrigatório assistir um espetáculo em uma visita à cidade.. Ouvimos dizer que os shows andavam decadentes, mas que com o Kurius eles conseguiram voltar a encantar seus espectadores.
Também visitamos Quebec City no último final de semana. Ficamos numa área bem histórica, e por isso muito turística e não conhecemos a parte mais moderna da cidade. Quebec city é beeem menor do que Montreal e lá, fora da área turística, só se fala francês mesmo.
Engraçado mesmo são
os próprios quebequianos tirando sarro do ponto turístico mais fotografado de
Quebec city ser um hotel (Chateau Frontenac). “Je me souviens” está
escrito por todo lado no estado de Quebec e significa “eu me recordo/eu me
lembro”. Segundo o guia os militares usam essa frase querendo dizer que eles se
lembram do passado, da guerra, do sofrimento, e que estão alertas pra que isso
não aconteça novamente. Por outro lado, a população interpreta essa frase de
uma maneira diferente, significando que eles se lembram da cultura, da língua e
que buscam manter os bons costumes do passado.
Esperamos a semana toda para comermos a tal comida típica do Canadá num dos restaurantes mais antigos do país. Comemos bisão cão molho de blueberry, tourtiere - uma torta típica com carne selvagem e de sobremesa uma torta de maple syrup. Uma comida forte para o inverno rigoroso de Quebec. Mas uma delícia!
Falando em inverno,
estávamos lá agora na primavera e a previsão era de sol, mas em um dos dias que
passamos lá quase congelamos com o vento cortante que “encanava” nas ruazinhas
da cidade histórica. O vento com certeza baixou a sensação térmica em uns 10°C.
No dia seguinte, sem vento, quase passamos calor com o céu sem uma nuvem!
Voltamos pra Montreal
no domingo no final da tarde e ainda tivemos tempo de ver o por do sol no old
port em Montreal. Últimos momentos no Canadá...
No dia seguinte
cedinho o pai foi me levar no aeroporto e a viagem caótica de volta pra casa
começou. Entrei nos dois voos (Montreal e Philadelphia) já na ultima chamada e
passei a noite com uma família de 4 crianças, um pai despreocupado e uma mãe
estressada gritando na minha cabeça. Sorte que o avião estava vazio e achei 3
poltronas pra eu me esticar um pouco. O voo é super curto (7hs) e dormi muito
pouco. Como chegaria às 6hrs em Frankfurt, não peguei férias para o dia de
chegada. O que não imaginaria é que o final de viagem seria tão difícil: minha
mala não veio no mesmo avião que eu. Pra completar, tinha deixado meu chaveiro
com todas as minhas chaves dentro daquela mala. Por sorte o dono do meu apto
estava em casa quando liguei e ele veio abrir a porta pra mim. Aqui tinha uma
chave extra do apto e do carro que tinha ficado na estação de trem em
Limburgerhof. E lááá vai a Nina pegar ônibus, buscar o carro, ir trabalhar e
voltar a realidade... porque no final de tudo vale a pena!
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